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    À CNN, Tabata Amaral diz que a ideia é seguir liderando projeto do PSB em São Paulo

    Deputada federal derrotada no primeiro turno da capital paulista afirma ser "muito cedo" para firmar algo sobre a próxima eleição municipal e que o foco agora é retomar trabalho no Congresso

    Manoela Carluccida CNN , São Paulo

    A deputada federal Tabata Amaral (PSB), que concorreu como candidata à Prefeitura de São Paulo, avaliou, durante entrevista à CNN, que ainda “é muito cedo” para firmar uma posição nas próximas eleições, que acontecerão em 2026 e 2028. Ela disse que o foco agora é “retomar seu trabalho” no Congresso Nacional.

    No entanto, já adiantou que um objetivo dela é continuar o projeto do partido que lidera. Quando questionada se a tendência para os próximos anos é disputar a reeleição para o cargo de deputada em 2026, e depois tentar novamente a Prefeitura de São Paulo em 2028, afirmou que a ideia é “seguir liderando” o projeto do PSB na capital paulista.

    “Esse é um caminho, está muito cedo ainda para a gente firmar que é A, B, C ou D, mas meu desejo é seguir liderando esse projeto em São Paulo e seguir entregando muito como deputada federal”, respondeu.

    De acordo com a deputada, o partido precisa “buscar novos quadros” para os próximos pleitos.

    “As pesquisas mostravam que, se eu estivesse no segundo turno, eu teria grande chance de vencer os adversários. Então, dado que a gente tem essa conexão com a população, vamos atrás de mais quadros, de ter um desempenho melhor para as próximas eleições. (…) Acho que o país está cansado dessa divisão, desses extremismos”, avaliou.

    Ela cita, como exemplo de sucesso do partido, a reeleição de João Campos, que foi reeleito prefeito do Recife com 78,12% dos votos válidos.

    Tabata afirmou também que está trabalhando para entender quem é o eleitor que se absteve na disputa desse ano.

    “Acho que agora é quebrar a cabeça para entender o que fizemos de errado e o que fizemos de certo. (…) Se a gente olha para esse número tão alto de abstenção, mas também para o espaço que o PSB ocupou, acho que pode dar ‘match’ da gente começar a dialogar, não só com o eleitor que hoje é de esquerda ou direita, mas com o eleitor que está dizendo que não é nenhum desses”, completou.

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