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Nicolas Cage diz ter "pavor" e ser contra o uso de inteligência artificial

Artista comentou da preparação para filme "The Carpenter’s Son" quando disse ter medo da ferramenta para recriação de corpos e rostos

Gabriela Piva, da CNN
Nicolas Cage at the 81st Golden Globe Awards held at the Beverly Hilton Hotel on January 7, 2024 in Beverly Hills, California. (Photo by Gilbert Flores/Golden Globes 2024/Golden Globes 2024 via Getty Images)
Nicolas Cage diz que tem "pavor" de inteligência artificial  • Foto de Gilbert Flores/Golden Globes 2024/Golden Globes 2024 via Getty Images
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O ator Nicolas Cage, 60, afirmou ter "pavor" de inteligência artificial para recriar pessoas — e ser contra a ferramenta na arte. A declaração foi dada em entrevista à revista The New Yorker, divulgada na segunda-feira (8).

O artista, conhecido mundialmente pelos seus trabalhos em "Motoqueiro fantasma" e "A lenda do tesouro perdido", falava da preparação para o filme "The Carpenter’s Son" quando disse ter medo da ferramenta.

Ele, inclusive, proíbe o uso de sua imagem após sua morte. "Tenho pavor de inteligência artificial. Tenho falado muito sobre isso", disse Cage.

O ator também questionou a autenticidade da arte após o uso da tecnologia para recriar pessoas.

"Onde vai acabar a verdade dos artistas? Vai ser substituída? Vai ser transformada? Onde estará a autenticidade? Quero dizer, o que você fará com meu corpo e com meu rosto quando eu morrer? Não quero nada com isso!", completou.

Na entrevista, falar de seus diversos projetos levou Cage a revelar seu medo de inteligência artificial. Um dos outros filmes que ele comentou foi "Longlegs: Vínculo mortal", do diretor Oz Perkins, cuja estreia está marcada para 29 de agosto no Brasil.

Ele contou que, por alguma razão desconhecida, ouviu a voz de sua própria mãe enquanto lia o roteiro. "Quando encontrei com [o diretor Oz] Perkins, no [restaurante] Polo Lounge, a primeira coisa que ele me disse foi: 'Nic, este é um filme sobre a minha mãe'", revelou.

A inspiração na mãe do diretor foi crucial para Cage aceitar o papel. "Pensei: 'Tudo bem, quero criar este personagem como uma espécie de homenagem à minha mãe'. Não que ela fosse satânica, mas suas vocalizações, a maneira como ela se movia... Por isso, isso é [um filme] tão diferente", afirmou.

 

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