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Neymar ganhou colar de ouro e pedras preciosas de influencer preso

Neymar não é investigado pela Polícia Federal; Buzeira participou de cruzeiro "Ney em alto mar", em 2023

Jairo Nascimento, da CNN Brasil
Neymar ganhou colar de Buzera  • Reprodução / Instagram
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O influenciador Bruno Alexssander Souza Silva, o Buzeira, e o empresário Rodrigo Morgado, foram presos nesta terça-feira (14) durante uma operação da Polícia Federal contra um esquema de lavagem de dinheiro com o uso de bets vinculado ao tráfico internacional de drogas.

Em dezembro de 2023, Buzeira participou do cruzeiro "Ney em alto Mar", com Neymar Jr. e outras personalidades. Durante o evento, a publicação de uma foto entre o craque e o influencer viralizou com um presente inusitado. Neymar não é investigado e sequer citado pela PF na operação.

Neymar ganhou colar de Buzera • Reprodução / Instagram
Neymar ganhou colar de Buzera • Reprodução / Instagram

 

Buzeira presenteou Neymar com um colar de ouro e pedras preciosas. “Presente do 00 para o 00 chefe. Falem bem ou fale mal, ninguém é igual Neymar tem que respeitar”, comentou na época. Segundo o influencer, o valor estimado do colar é de R$2 milhões.

Durante o cruzeiro, Neymar pousou ao lado de outro influencer com um colar estimado em 3 quilos de ouro.

Buzeira

Buzeira, preso pela PF, acumula mais de 15 milhões de seguidores nas suas redes sociais, e ganhou destaque após arrecadar mais de R$ 1 milhão com a brincadeira do "corte da gravata" durante seu casamento.

Em junho deste ano, o influencidor foi citado no relatório final do inquérito policial do caso ‘VaideBet’, que aponta que o ex-presidente do Corinthians, Augusto Melo, teria "dívidas" por campanhas de eleições para o clube, com doações de empresários de jogadores, influenciadores e um agiota.

O influencer Buzeira. • Reprodução
O influencer Buzeira. • Reprodução

A CNN tenta contato com a defesa dos dois citados.

Bets e tráfico internacional

A ação da PF, realizada nesta terça (14), tem o objetivo de cumprir 11 ordens de prisão e 19 mandados de busca e apreensão em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Santa Catarina.

As investigações da polícia indicam que o grupo criminoso alvo da operação usava técnicas sofisticadas de lavagem de dinheiro, com movimentações financeiras em criptomoedas e envio de capitais de um país para outro. As ações eram feitas para ocultação da origem ilícita dos valores e dissimulação patrimonial.

A corporação investiga ainda que parte dos valores movimentados teria sido direcionada para estruturas empresariais vinculadas ao setor de apostas eletrônicas, conhecidas como Bets. Além dos mandados, também há o bloqueio de bens e valores, que somam mais de R$ 630 milhões.

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