Ataque de 11 de Setembro ressignificou o sentido de ameaça, diz professora
À CNN, professora de relações internacionais da FAAP avalia como o atentado mudou a forma como o mundo trata os temas de segurança
- 1 de 14
Policiais e bombeiros de Nova York seguram a bandeira dos EUA durante execução do hino nas celebrações do 11 de Setembro • Chip Somodevilla - 11.set.2021/Getty Images
- 2 de 14
Bill Clinton, Hillary Clinton, Barack Obama, Michelle Obama, Joe Biden e Jill Biden prestam homenagem às vítimas do 11 de Setembro • Chip Somodevilla - 11.set.2021/Getty Images
- 3 de 14
Rosas depositadas no nome de Frank Spinelli no memorial do 11 de Setembro, em Nova York • Anthony Behar - 11.set.2021/Getty Images
-
- 4 de 14
Civis choram no Memorial do 11 de setembro, em Nova York, antes da cerimônia do 20º aniversário dos atentados • Mike Segar - 11.set.2021/Getty Images
- 5 de 14
Com bandeira dos EUA ao fundo, rosa homenageia vítimas do 11 de Setembro no Pentágono • Win McNamee - 11.set.2021/Getty Images
- 6 de 14
Em uniforme militar, norte-americano segura cartaz com o nome de Ruben Correa, umas das vítimas do 11 de Setembro • Michael M. Santiago - 11.set.2021/Getty Images
-
- 7 de 14
Norte-americano carrega foto de uma bombeira vítima dos ataques de 11/9 dentro de quepe militar • Spencer Platt - 11.set.2021/Getty Images
- 8 de 14
Momento em que os nomes das quase 3 mil vítimas do 11 de Setembro foram lidos na cerimônia do 20º aniversário dos ataques • Michael M. Santiago - 11.set.2021/Getty Images
- 9 de 14
Policial da NY toca sino para indicar momento de silêncio na celebração dos 20 anos do 11 Setembro • Chip Somodevilla - 11.set.2021/Getty Images
-
- 10 de 14
‘Sobrevivente do 11/9 WTC’, diz mensagem de homem que acompanhava cerimônia dos 20 anos do atentado em Nova York • Michael M. Santiago - 11.set.2021/Getty Images
- 11 de 14
Parente faz decalque com o nome de uma das vítimas dos atentados de 11 de Setembro • Michael M. Santiago - 11.set.2021/Getty Images
- 12 de 14
Pessoas tocam no memorial do 11/9, em Nova York; ataques terroristas deixaram quase 3 mil mortos • Michael M. Santiago - 11.set.2021/Getty Images
-
- 13 de 14
Cerimonia presta homenagem às vítimas do 11 de Setembro • CNN
- 14 de 14
Bruce Springsteen canta I'll see you in my dreams em homenagem às vítimas do 11 de Setembro • CNN / Reprodução
Toda estrutura de inteligência, que serve de proteção aos países, começou a ser rearticulada a partir do atentando de 11 de Setembro de 2001. É o que explica a professora e coordenadora do curso de relações internacionais da FAAP, Fernanda Magnotta.
“O 11 de Setembro ressignificou o conceito da guerra. A gente começou a falar sobre as tais guerras assimétricas. Ressignificou o sentido de ameaça. Nós passamos a olhar, não só para os países como rivais, mas também para estes atores transnacionais, de características descentralizadas, difíceis de combater, e para o que seria uma agenda prioritária de relações internacionais.”
Magnotta enfatiza que os ataques mudaram sobretudo a perspectiva de uma ideia de inviolabilidade do território norte-americano.
“Os Estados Unidos, embora já fossem uma superpotência, já tivessem vivido algumas guerras ao longo de sua história, de fato, não tinham, desde Pearl Harbour, enfrentado um ataque direto que fosse perpetrado por algum grupo externo.”
Ela explica, no entanto, que já havia um cálculo de que novas ameaças poderiam acontecer.
“Os atentados, em alguma medida, eram previsíveis. Há vários relatos, inclusive a partir da comissão especial que investigou o 11 de Setembro, que produziu um material bastante completo sobre tudo o que levou esse atentado, que sinalizava, tanto para movimentos da Al-Qaeda, quanto para grupos dentro e fora dos Estados Unidos, que teriam interesse ou intenções de perpetrar algo parecido.”
A professora lembra, inclusive, de uma explosão que ocorreu no próprio World trade Center em 1993. “Os olhos já tinham se voltado para esse, que era visto como um centro de poder dentro dos Estados Unidos.”
Como consequência dos ataques em 2001, ela enxerga uma reorganização completa das estruturas tanto do cotidiano, do cidadão comum, quanto do ponto de vista da estratégia de política externa norte-americana.
Especial
A CNN Brasil apresentou uma programação especial neste sábado, 11/09, em transmissão simultânea com a CNN americana e com correspondentes espalhados pelos Estados Unidos, em homenagem às vítimas do atentado que completa 20 anos. Confira: