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    Blinken elogia equipe de Trump em esforços para acordo de reféns em Gaza

    Republicano toma posse na próxima segunda-feira (20)

    Jennifer Hanslerda CNN

    O Secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, elogiou o presidente eleito Donald Trump e o escolhido dele como enviado especial para o Oriente Médio, Steve Witkoff, como “parceiros importantes nos esforços para garantir um acordo de reféns e cessar-fogo” em Gaza.

    “Steve Witkoff tem sido um parceiro fantástico, assim como o presidente eleito Trump ao deixar claro que quer ver esse acordo avançar antes do dia 20 de janeiro”, comentou Blinken em uma entrevista à MSNBC nesta segunda-feira (13).

    Blinken ressaltou que as partes querem ter certeza de que a proposta que está sendo negociada tem o apoio do futuro presidente, que toma posse na próxima segunda-feira (20), então “criar essa confiança com a participação de Steve Witkoff tem sido essencial”.

    “Esta tem sido uma parceria muito boa, e esperamos que juntos consigamos fechar isso”, disse o diplomata.

    Blinken pontuou que “está mais perto do que nunca” para um acordo ser alcançado. Ele acrescentou que a proposta, agora, está sendo analisada pelo Hamas.

    A CNN informou nesta segunda (13) que Witkoff e o funcionário do Conselho de Segurança Nacional Brett McGurk têm trabalhado muito próximos nos últimos dias e fizeram ligações telefônicas conjuntas com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu.

    Witkoff elogiou a equipe de Biden na semana passada, dizendo que eles têm sido “muito colaborativos”. “Ninguém está com orgulho de autoria. Estamos totalmente orientados para resultados”, afirmou.

    Entenda o conflito na Faixa de Gaza

    Israel realiza intensos ataques aéreos na Faixa de Gaza desde o ano passado, após o Hamas ter invadido o país e matado 1.200 pessoas, segundo contagens israelenses. Além disso, o grupo radical mantém dezenas de reféns.

    O Hamas não reconhece Israel como um Estado e reivindica o território israelense para a Palestina.

    O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, prometeu diversas vezes destruir as capacidades militares do Hamas e recuperar as pessoas detidas em Gaza.

    Além da ofensiva aérea, o Exército de Israel faz incursões terrestres no território palestino. Isso fez com que grande parte da população de Gaza fosse deslocada.

    A ONU e diversas instituições humanitárias alertaram para uma situação humanitária catastrófica na Faixa de Gaza, com falta de alimentos, medicamentos e disseminação de doenças.

    A população israelense faz protestos constantes contra Netanyahu, acusando o premiê de falhar em fazer um acordo de cessar-fogo para os reféns sejam libertados. 

    Quando Donald Trump tomará posse como presidente dos Estados Unidos?

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