China "nunca atacará a Ucrânia", diz enviado de Pequim em Lviv

Declaração de diplomata chinês foi feita ao chefe da administração militar regional em Lviv; China nega ter conhecimento prévio dos planos da Rússia

Hannah Ritchie, da CNN
Em foto do dia 18 de janeiro de 2022, embaixador chinês na Ucrânia, Fan Xianrong, faz discurso no aniversário de 30 anos de relações diplomáticas entre os dois países  • Pavlo Bahmut/ Ukrinform/Future Publishing via Getty Images
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A China "nunca atacará a Ucrânia", disse o principal diplomata chinês dentro do país a autoridades na segunda-feira, de acordo com um comunicado à imprensa do governo regional de Lviv.

"A China nunca atacará a Ucrânia. Ajudaremos, especialmente economicamente. Nesta situação, que você estão agora, agiremos com responsabilidade", disse o embaixador da China na Ucrânia, Fan Xianrong, a Maksym Kozytsky, chefe da administração militar regional em Lviv, durante um encontro.

"A China é um país amigo do povo ucraniano. Como embaixador, posso dizer com responsabilidade que a China sempre será uma força do bem para a Ucrânia, tanto econômica quanto politicamente."

Fan disse que a embaixada chinesa havia se mudado de Kiev para Lviv e permaneceria lá por enquanto, segundo Kozytsky.

Na terça-feira, o embaixador da China nos Estados Unidos, Qin Gang, publicou um artigo de opinião no Washington Post reiterando que Pequim queria ver o fim do conflito na Ucrânia e dissipar "rumores" de que "a China sabia, consentiu ou tacitamente apoiou" a guerra.

"O conflito entre a Rússia e a Ucrânia não é bom para a China. Se a China soubesse da crise iminente, teríamos tentado o nosso melhor para evitá-la", escreveu Qin.

Seus comentários se seguiram a alegações de oficiais de inteligência dos EUA de que a Rússia havia pedido apoio militar à China na Ucrânia – algo que Pequim e Moscou negaram.

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