Como as viagens estão sendo impactadas pela invasão da Ucrânia pela Rússia
Ucrânia, Moldávia e partes de Belarus fecharam seu espaço aéreo; países como Reino Unidos e os EUA desaconselham todas as viagens à Ucrânia

O espaço aéreo da Ucrânia atualmente está fechado devido à invasão russa. A vizinha da Ucrânia, a Moldávia, também fechou seu espaço aéreo, assim como parte de Belarus.
Enquanto isso, a Administração Federal de Aviação do governo dos Estados Unidos disse aos seus pilotos para evitar “todo o país da Ucrânia, todo o país de Belarus e uma parte ocidental da Rússia”.
O Reino Unido baniu aeronaves civis russas de seu espaço aéreo. Em resposta, a Rússia baniu aeronaves britânicas de seu espaço aéreo. A Polônia e a República Tcheca anunciaram planos nesta sexta-feira (25) para também fechar seu espaço para as companhias de aviação russas.
Países como os Estados Unidos e o Reino Unido aconselharam seus cidadãos a deixar a Ucrânia, e tanto os Estados Unidos quanto o Reino Unido desaconselharam todas as viagens à Ucrânia.
A Agência de Segurança da Aviação da União Europeia (EASA, na sigla em inglês) alertou sobre um “alto risco” para aeronaves civis voando perto da fronteira ucraniana.
Aqui está o que sabemos sobre como as viagens na Europa Oriental e na Rússia podem ser afetadas após o conflito.
Ainda posso voar para a Europa Oriental?
O tráfego aéreo ainda continua se movendo fora das áreas severamente afetadas. Além de fazer fronteira com a Rússia, a Ucrânia também é vizinha de Belarus, Polônia, Eslováquia, Hungria, Romênia e Moldávia.
Em 25 de fevereiro, a EASA dobrou o tamanho da zona de alerta ao redor da Ucrânia, temendo “mísseis de médio alcance penetrando no espaço aéreo controlado”.
A zona se expandiu de 100 milhas náuticas para 200 milhas náuticas da fronteira ucraniana com a Rússia. A EASA diz que a área expandida agora leva em consideração o “risco representado pela ameaça de lançamentos de mísseis da e para a Ucrânia”.
A Moldávia fechou seu espaço aéreo e Belarus proibiu voos sobre parte do país.
Todos os países que fazem fronteira com a Ucrânia já estavam na lista Nível 4 dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos como destinos de viagem com maior risco para a Covid-19. O governo dos EUA também adverte contra viagens a Belarus e Moldávia devido ao conflito.
A consultora de viagens da Flórida, Gwen Kozlowski, especialista em viagens para a Europa Central e presidente da agência de viagens Exeter International, disse à CNN Travel em 24 de fevereiro que sua agência recebeu perguntas de pessoas com viagens agendadas à Polônia, mas nenhum cancelamento até agora.
“Temos clientes viajando no final de março e em abril para a Polônia, mas falta mais de um mês. É impossível dizer agora como isso vai evoluir. Estamos basicamente no modo de esperar para ver”, disse Kozlowski por e-mail.
Przemysłlaw Marczewski, representante da Organização Nacional de Turismo da Polônia, disse à CNN em 25 de fevereiro que “as viagens para a Polônia são tranquilas e as fronteiras da República da Polônia com os países vizinhos não estão fechadas”.
Marczewski observou que as fronteiras terrestres polonesas com a Ucrânia estão abertas a refugiados e que a indústria de viagens está apoiando os cidadãos ucranianos com acomodações temporárias em hotéis.
Os turistas com planos a curto prazo para visitar a Polônia são aconselhados a reservar alojamento com antecedência, “pois parte da infraestrutura hoteleira pode ser destinada a quem precisa”.
- 1 de 133
Invasão começou na quinta-feira, 24 de fevereiro, com bombardeios em diversas cidades da Ucrânia. Na imagem, uma explosão ocorre na capital Kiev
Crédito: Gabinete do Presidente da Ucrânia - 2 de 133
Diversas explosões foram registradas na Ucrânia após invasão de tropas russas na madrugada de quinta-feira (24)
Crédito: Ministério do Interior da Ucrânia - 3 de 133
Fumaça sai da região que abriga o Ministério da Defesa da Ucrânia em Kiev
Crédito: Reuters - 4 de 133
Engarrafamento registrado em Kiev, capital da Ucrânia
Crédito: Reprodução/Reuters - 5 de 133
Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, convocou cidadãos para luta armada e pede doações de sangue no dia da invasão
Crédito: CNN / Reprodução - 6 de 133
Moradores de Kiev deixam a cidade após ataques de mísseis das forças armadas russas e de Belarus, em 24 de fevereiro de 2022
Crédito: Getty Images - 7 de 133
Tanques em Mariupol após o presidente da Rússia, Vladimir Putin, ordenar a invasão da Ucrânia
Crédito: 24/02/2022 REUTERS/Carlos Barria - 8 de 133
Tanques entram em Mariupol após presidente da Rússia, Vladimir Putin, ordenar invasão da Ucrânia
Crédito: 24/02/2022 REUTERS/Carlos Barria - 9 de 133
Longa fila de carros em Kiev, tentando sair da Ucrânia, durante o dia 24 de fevereiro
Crédito: Reuters - 10 de 133
Espaço aéreo na Ucrânia foi completamente fechado após invasão de tropas russas no país
Crédito: CNN / Reprodução - 11 de 133
Pesssoas esperam trens em estação enquanto tentam deixar Kiev, capital da Ucrânia, em 24 de fevereiro de 2022, após a Rússia iniciar um ataque em larga escala ao país
Crédito: Getty Images - 12 de 133
Estrutura danificada por um míssil em 24 de fevereiro de 2022, em Kiev, na Ucrânia
Crédito: Chris McGrath/Getty Images - 13 de 133
Civis de Donetsk e Luhansk, regiões com predominância de separatistas russos, em Donbass, estão se instalando em campos em Rostov, na Rússia, após a evacuação da região em 21 de fevereiro de 2022
Crédito: Sefa Karacan/Anadolu Agency via Getty Images - 14 de 133
Pessoas esperam ônibus em rodoviária em tentativa de deixar Kiev, a capital da Ucrânia, em 24 de fevereiro de 2022
Crédito: Pierre Crom/Getty Images - 15 de 133
Caminhões do exército russo passam por um posto policial em Armyansk, no norte da Crimeia, em 24 de fevereiro de 2022
Crédito: Sergei Malgavko/TASS via Getty Images - 16 de 133
Veículos militares deixam a cidade de Armyansk, no norte da Crimeia, após ataque russo na Ucrânia
Crédito: Sergei Malgavko/TASS via Getty Images - 17 de 133
Tanque militar ucraniano próximo da escadaria Potenkin, no centro de Odessa, na Ucrânia,o após operação militar russa em 24 de fevereiro de 2022
Crédito: Stringer/Anadolu Agency via Getty Images - 18 de 133
Veículos militares após operação militar da Rússia, em Kramatorsk, na Ucrânia, em 24 de fevereiro de 2022, no que foi classificado como maior ataque militar entre países da Europa desde a Segunda Guerra Mundial
Crédito: Aytac Unal/Anadolu Agency via Getty Images - 19 de 133
O bispo da Eparquia Católica Ucraniana da Sagrada Família de Londres junta-se a protesto realizado por ucranianos contra a invasão russa em Downing Street, no centro de Londres, em 24 de fevereiro de 2022
Crédito: Yui Mok/PA Images via Getty Images - 20 de 133
Protesto em Berlim na Alemanha em apoio aos ucranianos e pedindo o fim da operação militar russa no país, em 24 de fevereiro de 2022
Crédito: Abdulhamid Hosbas/Anadolu Agency via Getty Images - 21 de 133
Pessoas fazem filas para sacar dinheiro nos caixas eletrônicos com medo dos ataques russos em Odessa, Ucrânia, em 24 de fevereiro de 2022
Crédito: Stringer/Anadolu Agency via Getty Images - 22 de 133
Mulher chora após entrar na Polônica, na fronteira entre o país e a Ucrânia, após bombardeio russo. Conflito criou uma onda de refugiados que busca abrigo em países vizinhos, como a Polônia, a Hungria e a Romênia
Crédito: Dominika Zarzycka/NurPhoto via Getty Images - 23 de 133
Primeiros imigrantes ucranianos começam a entrar na Polônia, após ataque russo no país
Crédito: NurPhoto via Getty Images - 24 de 133
Foguetes militares cruzam o céu durante entrada de repórter da CNN na Rússia
Crédito: CNN - 25 de 133
Pessoas formam filas nos supermercados em Kiev, Ucrânia, com medo do desabastecimento devido aos ataques russos no país, que já mataram mais de 40 soldados ucranianos
Crédito: Future Publishing via Getty Images - 26 de 133
Carros fazem fila em um posto de gasolina em Kiev, capital da Ucrânia, em 24 de fevereiro de 2022
Crédito: Future Publishing via Getty Images - 27 de 133
Metrô de Kharkiv virou abrigo improvisado, como flagrou equipe de CNN
Crédito: CNN - 28 de 133
Um foguete foi registrado dentro de um apartamento após bombardeio de tropas russas em Piatykhatky, Kharkiv, nordeste da Ucrânia, em 24 de fevereiro de 2022
Crédito: Future Publishing via Getty ImagVyacheslav Madiyevskyy/ Ukrinform/Future Publishing via Getty Images - 29 de 133
Bombeiros ucranianos chegam para resgatar cidadãos após ataque aéreo atingir um prédio residencial em Chuhuiv, Kharkiv Oblast, na Ucrânia, em 24 de fevereiro de 2022
Crédito: Wolfgang Schwan/Anadolu Agency via Getty Images - 30 de 133
Um apartamento danificiado após um ataque aéreo russo em um prédio residencial em Chuhuiv, Kharkiv Oblast, na Ucrânia, em 24 de fevereiro de 2022
Crédito: Wolfgang Schwan/Anadolu Agency via Getty Images - 31 de 133
Militares jogam itens em um incêndio do lado de fora de um prédio de inteligência em Kiev, capital da Ucrânia, em 24 de fevereiro de 2022
Crédito: Chris McGrath/Getty Images - 32 de 133
Avião militar dos EUA decola de base aérea em Ramstein, no estado alemão de Renânia-Palatinado, em 24 de fevereiro de 2022. Otan está fortalecendo suas tropas orientais.
Crédito: dpa/picture alliance via Getty Images - 33 de 133
Fumaça escura sobe de um aeroporto militar, em Chuguyev, perto de Kiev, segunda maior cidade da Ucrânia, em 24 de fevereiro de 2022
Crédito: - 34 de 133
Posto de controle na região de Kiev danificado por disparos de artilharia
Crédito: 24/02/2022 Serviço de Imprensa do Serviço de Guarda Ucraniano/Divulgação via REUTERS - 35 de 133
Bombeiros tentam apagar incêndio em prédio residencial na Ucrânia, em 24 de fevereiro de 2022
Crédito: Wolfgang Schwan/Anadolu Agency via Getty Images - 36 de 133
Manifestantes protestam em Berlim contra invsão da Ucrânia pela Rússia
Crédito: 24/02/2022REUTERS/Christian Mang - 37 de 133
Helicópteros militares russos durante voo-teste na região de Rostov
Crédito: 19/01/2022REUTERS/Sergey Pivovarov - 38 de 133
Bombeiros chegam para apagar fogo em edifício de apartamentos em Chuhuiv no leste da Ucrânia
Crédito: Justin Yau/Sipa USA via Reuters - 24.fev.22 - 39 de 133
Equipes de resgate no local de queda de avião das Forças Armadas da Ucrânia na região de Kiev
Crédito: 24/02/2022Serviço de Imprensa do Serviço de Emergências da Ucrânia/Divulgação via REUTERS - 40 de 133
Centenas de moradores de um prédio residencial danificado por um míssil se reúnem em um abrigo antibomba no porão de uma escola em Kiev, em 25 de fevereiro de 2022
Crédito: Getty Images - 41 de 133
Uma criança brinca no parquinho enquanto civis são vistos do lado de fora de um prédio residencial da região de Kiev, atingido durante intervenção militar russa, em 25 de fevereiro de 2022
Crédito: Anadolu Agency via Getty Images - 42 de 133
Guardas de fronteira ucranianos que serviam no ponto de passagem de Chongar e entregaram suas armas, em 25 de fevereiro de 2022
Crédito: FSB/TASS via Getty Images - 43 de 133
Um homem olha pela janela de um apartamento danificado em um bloco residencial atingido por um ataque de mísseis matinal, em 25 de fevereiro de 2022, em Kiev
Crédito: Getty Images - 44 de 133
Um homem caminha com seu cachorro na frente de um bloco residencial danificado por um ataque de mísseis matinal, em 25 de fevereiro de 2022, em Kiev
Crédito: Getty Images - 45 de 133
Um quarto queimado e danificado de um apartamento é visto em um bloco residencial atingido por um ataque de mísseis matinal em 25 de fevereiro de 2022 em Kiev
Crédito: Getty Images - 46 de 133
Ucraniano recolhe seus pertences após o quarto ser danificado por um míssil, em Kiev, 25 de fevereiro de 2022
Crédito: Getty Images - 47 de 133
Um edifício residencial é danificado por um ataque de míssil pela manhã em Kiev, enquanto a intervenção militar da Rússia na Ucrânia continua em 26 de fevereiro de 2022
Crédito: Anadolu Agency via Getty Images - 48 de 133
Um veículo blindado circula no bairro de Zhuliany, em Kiev, durante a intervenção militar da Rússia na Ucrânia, em 26 de fevereiro de 2022
Crédito: Anadolu Agency via Getty Images - 49 de 133
Bombeiros trabalham em um prédio residencial atingido por um ataque de míssil pela manhã em Kiev, enquanto a intervenção militar da Rússia na Ucrânia continua em 26 de fevereiro de 2022.
Crédito: Anadolu Agency via Getty Images - 50 de 133
Uma visão do edifício danificado em Kiev, que foi atingido por um recente bombardeio durante a intervenção militar da Rússia na Ucrânia, em 26 de fevereiro de 2022.
Crédito: Anadolu Agency via Getty Images - 51 de 133
Cidadãos ucranianos chegam à Romênia cruzando a fronteira de Siret, em 26 de fevereiro de 2022, depois que a Rússia lançou uma operação militar na Ucrânia.
Crédito: Anadolu Agency via Getty Images - 52 de 133
Militares ucranianos chegam da ilha de Zmeiny, em 26 de fevereiro de 2022, após se renderem voluntariamente às tropas russas. Com certos procedimentos legais concluídos, eles serão enviados de volta para suas famílias na Ucrânia.
Crédito: Russian Defence Ministry/TASS - 53 de 133
O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky discursa uma mensagem em vídeo ao povo da Ucrânia, em 26 de fevereiro de 2022.
Crédito: Presidência da Ucrânia - 54 de 133
Um edifício residencial é danificado por um ataque de míssil pela manhã em Kiev, enquanto a intervenção militar da Rússia na Ucrânia continua em 26 de fevereiro de 2022.
Crédito: Anadolu Agency via Getty Images - 55 de 133
Um soldado ucraniano é visto atrás de pneus no bairro de Zhuliany, em Kiev, durante a intervenção militar da Rússia na Ucrânia, em 26 de fevereiro de 2022
Crédito: Anadolu Agency via Getty Images - 56 de 133
Bombeiros trabalham em um prédio residencial atingido por um ataque de míssil pela manhã em Kiev, enquanto a intervenção militar da Rússia na Ucrânia continua em 26 de fevereiro de 2022
Crédito: Anadolu Agency via Getty Images - 57 de 133
Moradores do Dnipro se reúnem no Rocket Park para preparar coquetéis molotov no 4º dia desde o início dos ataques russos em larga escala no país, em Dnipro, Ucrânia, em 27 de fevereiro de 2022
Crédito: Anadolu Agency via Getty Images - 58 de 133
Pessoas são fotografadas no posto de controle Uzhhorod-Vysne Nemecke na fronteira Ucrânia-Eslováquia, região de Zakarpattia, oeste da Ucrânia.
Crédito: Future Publishing via Getty Imag - 59 de 133
Pessoas são fotografadas no posto de controle Uzhhorod-Vysne Nemecke na fronteira Ucrânia-Eslováquia, região de Zakarpattia, oeste da Ucrânia
Crédito: Future Publishing via Getty Imag - 60 de 133
As forças russas e os separatistas pró-russos assumem o controle da vila de Nikolaevka, região de Donetsk, Ucrânia em 27 de fevereiro de 2022.
Crédito: Anadolu Agency via Getty Images - 61 de 133
As forças russas e os separatistas pró-russos assumem o controle da vila de Nikolaevka, região de Donetsk, Ucrânia em 27 de fevereiro de 2022
Crédito: Anadolu Agency via Getty Images - 62 de 133
As forças de segurança ucranianas nas ruas aumentam as medidas em meio a ataques russos em Kiev, Ucrânia, em 28 de fevereiro de 2022
Crédito: Anadolu Agency via Getty Images - 63 de 133
Reunião entre Rússia e Ucrânia por cessar-fogo é encerrada sem acordo
Crédito: Anadolu Agency via Getty Images - 64 de 133
Conversas entre Ucrânia e Rússia em Belarus
Crédito: Alexander Kryazhev/POOL/TASS via - 65 de 133
O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky faz um discurso em Kiev, Ucrânia, em 28 de fevereiro de 2022
Crédito: Anadolu Agency via Getty Images - 66 de 133
Uma mulher passa por um prédio danificado em uma rua após o toque de recolher ser temporariamente suspenso em meio a ataques russos em Kiev, Ucrânia, em 28 de fevereiro de 2022
Crédito: Anadolu Agency via Getty Images - 67 de 133
Pessoas fazem longas filas nos supermercados após o toque de recolher ser temporariamente suspenso em Kiev, Ucrânia, em 28 de fevereiro de 2022
Crédito: Anadolu Agency via Getty Images - 68 de 133
Membros das forças ucranianas inspecionam motoristas de carros procurando algo suspeito. As forças de segurança ucranianas aumentam as medidas em meio a ataques russos em Kiev, Ucrânia, em 28 de fevereiro de 2022
Crédito: Anadolu Agency via Getty Images - 69 de 133
Os militares ucranianos retiram a ajuda coletada da população para trazê-la à frente no 5º dia desde o início dos ataques russos em grande escala no país, em Dnipro, Ucrânia, em 28 de fevereiro de 2022
Crédito: Anadolu Agency via Getty Images - 70 de 133
Grupos de pessoas com seus pertences dormindo em cadeiras e no chão da estação de Przemysl, seis dias após o início dos ataques da Rússia à Ucrânia, em 1º de março de 2022, em Przemysl, Polônia. A estação de Przemysl tornou-se um refúgio seguro para milhares de pessoas fugindo da guerra que a Rússia lançou contra a Ucrânia
Crédito: Europa Press via Getty Images - 71 de 133
Grupos de pessoas com seus pertences dormindo em cadeiras e no chão da estação de Przemysl, seis dias após o início dos ataques da Rússia à Ucrânia, em 1º de março de 2022, em Przemysl, Polônia. A estação de Przemysl tornou-se um refúgio seguro para milhares de pessoas fugindo da guerra que a Rússia lançou contra a Ucrânia
Crédito: Europa Press via Getty Images - 72 de 133
Ataque com mísseis do exército russo em Kharkiv, Ucrânia, em 01 de março de 2022
Crédito: Anadolu Agency via Getty Images - 73 de 133
Danos causados ao gabinete do governador de Kharkiv após o ataque com mísseis do exército russo em Kharkiv, Ucrânia, em 01 de março de 2022
Crédito: Anadolu Agency via Getty Images - 74 de 133
Danos causados ao gabinete do governador de Kharkiv após o ataque com mísseis do exército russo em Kharkiv, Ucrânia, em 01 de março de 2022
Crédito: Anadolu Agency via Getty Images - 75 de 133
Consequências das hostilidades do exército russo em Bucha, região de Kiev, norte da Ucrânia
Crédito: Vasyl Molchan/Ukrinform/Future Publishing via Getty Images - 76 de 133
Soldados são vistos atrás de pilhas de areia usadas para bloquear uma estrada na capital ucraniana, Kiev, em meio a ataques russos em 01 de março de 2022
Crédito: Aytac Unal/Anadolu Agency via Getty Images - 77 de 133
Civis se concentram nas estações de metrô de Kiev para abrigar-se dos ataques russos em 2 de março de 2022
Crédito: Aytac Unal/Anadolu Agency via Getty Images - 78 de 133
Civis se concentram nas estações de metrô de Kiev para abrigar-se dos ataques russos em 2 de março de 2022, o 7º dia de bombardeios
Crédito: Aytac Unal/Anadolu Agency via Getty Images - 79 de 133
Civis tentam seguir para o oeste a partir de Kiev em estações de trem, em 2 de março de 2022, em meio à invasão russa
Crédito: Anadolu Agency via Getty Images - 80 de 133
Interior de café destruído após bombardeio de forças russas em Kharkiv, a segunda maior cidade da Ucrânia, em 2 março de 2022
Crédito: SERGEY BOBOK/AFP via Getty Images - 81 de 133
Assentamentos civis destruídos após ataques da Rússia em Kharkiv, no dia 3 de março de 2022
Crédito: tate Emergency Service of Ukraine/Anadolu Agency via Getty Images - 82 de 133
Bairros civis foram atacados em Kharkiv, no 8º dia de conflito na Ucrânia a partir de ataques russos, 3 de março de 2022
Crédito: State Emergency Service of Ukraine/Anadolu Agency via Getty Images - 83 de 133
Civis constroem barricadas de ferro e armadilhas para prender veículos blindados em uma tentativa de defender a cidade de ataques russos, em Lviv, Ucrânia, em 3 de março de 2022
Crédito: Abdullah Tevge/Anadolu Agency via Getty Images - 84 de 133
Criança dorme em abrigo temporário no Centro Metodológico de Budapeste (BMSZKI), Hungria, enquanto fogem da Ucrânia, em 3 de março de 2022
Crédito: Janos Kummer/Getty Images - 85 de 133
Fumaça sobe em assentamentos civis destruídos após ataques russos em Chernihiv, Ucrânia, em 3 de março de 2022
Crédito: State Emergency Service of Ukraine/Handout/Anadolu Agency via Getty Images - 86 de 133
Barricadas são estruturadas em frente ao Monumento da Independência e soldados patrulham a região, enquanto sirenes são ouvidas em meio aos ataques da Rússia na capital ucraniana, Kiev, em 3 de março de 2022, o 8º dia de conflitos na região
Crédito: Aytac Unal/Anadolu Agency via Getty Images - 87 de 133
Prédio destruído por disparos de artilharia em Irpin, na região de Kiev, na Ucrânia
Crédito: ]02/03/2022 REUTERS/Serhii Nuzhnenko - 88 de 133
Bombeiros extinguem incêndio em prédio após ataque russo em Chernihiv, na Ucrânia
Crédito: 03/03/2022 Serviços de Emergência da Ucrânia via REUTERS - 89 de 133
Prefeito da cidade ucraniana de Energodar, Dmytro Orlov, afirmou que um ataque promovido pelas tropas russas provocou um incêndio na usina nuclear de Zaporizhzhia
Crédito: Reprodução - 90 de 133
Prédio administrativo danificado no complexo da usina nuclear de Zaporizhzhia. na Ucrânia
Crédito: 04/03/2022 Serviço de Imprensa da Companhia Nacional de Geração de Energia Nuclear Energoatom/Divulgação via REUTERS - 91 de 133
Imagens de satélite Maxar mostram destruição de mercearias e shopping centers no oeste de Mariupol, Ucrânia
Crédito: Satellite image (c) 2022 Maxar Technologies/Getty Images - 92 de 133
Imagens de satélite Maxar mostram destruição de mercearias e shopping centers no oeste de Mariupol, Ucrânia
Crédito: Satellite image (c) 2022 Maxar Technologies/Getty Images - 93 de 133
Ponto de ajuda para refugiados da Ucrânia que foi inaugurado no Estádio Municipal Henryk Reymans. em Cracóvia, na Polônia
Crédito: NurPhoto via Getty Images - 94 de 133
Imagem divulgada pelo Ministério de Relações Exteriores da Ucrânia. Prédio cuja fachada apresenta marcas de explosão seria um hospital infantil e maternidade. Ucrânia acusa Rússia de ataque aéreo no local
Crédito: Foto: MFA Ucrânia / Twitter - 95 de 133
Mulher ucraniana se emociona ao fugir de Kiev; muitas pessoas se dirigiram para cidades no oeste do país ou para a Polônia em busca de segurança
Crédito: Reprodução/CNN Brasil (9.mar.2022) - 96 de 133
Kharkiv, segunda maior cidade ucraniana, está sob ataques desde início da invasão
Crédito: NurPhoto via Getty Images - 97 de 133
Membro de equipe de resgate faz buscas perto de prédio danificado por disparos de artilharia na região ucraniana de Mykolaiv
Crédito: 08/03/2022 Serviço de Imprensa do Serviço Estatal de Emergência da Ucrânia/Divulgação via REUTERS - 98 de 133
Mulheres de Moldova recebem refugiadas ucranianas
Crédito: Divulgação - 99 de 133
Pessoas esperam na estação ferroviária da cidade ucraniana ocidental de Lviv para embarcar em um trem para deixar o país em 7 de março de 2022, enquanto os ataques russos continuam
Crédito: Anadolu Agency via Getty Images - 100 de 133
Membro da Força de Defesa Territorial Ucraniana faz guarda no centro de Odessa
Crédito: 08/03/2022 REUTERS/Iryna Nazarchuk - 101 de 133
Residentes e militares ajudam civis a fugir do fronte de gurra na cidade de Irpin. perto de Kiev, na Ucrânia, em 10 de março de 2022
Crédito: Anadolu Agency via Getty Images - 102 de 133
Civis tentam fugir de Irpin, cidade próxima à capital ucraniana Kiev, em 10 de maço de 2022
Crédito: Anadolu Agency via Getty Images - 103 de 133
Soldado americano em um Stryker participa de exercício militar conjunto entre Romênia e EUA, em uma base militar em Smrdan, Romênia
Crédito: Getty Images - 104 de 133
Tendas são montadas para dar informação e comida para refugiados vindos da Ucrânia em Colônia, cidade da Alemanha, em 10 de março de 2022
Crédito: NurPhoto via Getty Images - 105 de 133
Um banner, com um slogan abordando o exército russo, é preso em um checkpoint reforçado com blocos e sacos de areia em Odessa, cidade na Ucrânia
Crédito: Future Publishing via Getty Imag - 106 de 133
Refugiados saídos da Ucrânia chegam a Portugal, em 10 de março de 2022
Crédito: Corbis via Getty Images - 107 de 133
Moradores de um prédio residencial em Kiev após ter sido atingido por ataque aéreo da Rússia em 15 de março de 2022
Crédito: Maxym Marusenko/NurPhoto via Getty Images - 108 de 133
Bombeiros combatem incêndio em um prédio residencial danificado por um ataque russo em Kiev, na Ucrânia, em 15 de março de 2022
Crédito: Emin Sansar/Anadolu Agency via Getty Images - 109 de 133
Destroços de uma escola após um ataque aéreo da Rússia no vilarejo Zelenyi Hai, na Ucrânia, em 15 de março de 2022. Três civis foram resgatados e sete pessoas morreram, de acordo com o Serviço de Emergência Estatal
Crédito: State Emergency Service of Ukraine / Handout/Anadolu Agency via Getty Images - 110 de 133
Prédio residencial danificado após ter sido atingido por ataque russo em Kiev, na Ucrânia, em 15 de março de 2022
Crédito: Emin Sansar/Anadolu Agency via Getty Images - 111 de 133
Bombeiros trabalham para apagar incêndio em um prédio residencial atingido por ataque da Rússia durante a manhã do dia 15 de março de 2022, no distrito de Sviatoshynskyi, em Kiev, na Ucrânia
Crédito: Chris McGrath/Getty Images - 112 de 133
Bombeiros tentam apagar incêndio em prédio atingido por bombardeio russo no dia 15 de março de 2022, na região de Sviatoshynskyi, em Kiev, na Ucrânia
Crédito: Chris McGrath/Getty Images - 113 de 133
Pessoas que fugiram da guerra na Ucrânia encontram abrigo em ginásio esportivo convertido temporariamente em um abrigo, na região de Nowa Huta, em Cracóvia, na Polônia, em 15 de março de 2022
Crédito: Omar Marques/Getty Images - 114 de 133
Refugiados que fugiram da Ucrânia estão sendo abrigados em um ginásio esportivo em Zgorzelec, na Polônia
Crédito: Danilo Dittrich/picture alliance via Getty Images - 115 de 133
Senhora é resgatada de prédio atingido por ataque russo em Kiev, capital ucraniana, no dia 15 de março
Crédito: Chris McGrath/Getty Images - 116 de 133
Criança retirada de região de Mariupol aguarda em abrigo na província de Donetsk, no leste da Ucrânia
Crédito: Leon Klein/Anadolu Agency via Getty Images - 117 de 133
Homem busca por pertences em meio aos escombros de um prédio residencial atacado por míssil na região de Kiev
Crédito: Madeleine Kelly/SOPA Images/LightRocket via Getty Images - 118 de 133
Helicópteros russos destruídos por forças ucranianas no aeroporto de Kherson, em 15 de março de 2022
Crédito: Planet Labs - 119 de 133
Ataque ucraniano destruiu pelo menos três helicópteros russos
Crédito: Planet Labs - 120 de 133
Fumaça vinda do aeroporto de Kherson é registrada por drone
Crédito: Reprodução/Telegram - 121 de 133
Civis que deixaram Mariupol chegam a abrigo em Zaporizhzhia
Crédito: Stringer/Anadolu Agency via Getty Images - 122 de 133
Pessoas que cruzaram a fronteira da Ucrânia, adentrando Medyka, na Polônia, esperam para embarcar em ônibus, em 16 de março de 2022
Crédito: Victoria Jones/PA Images via Getty Images - 123 de 133
Teatro atingido pelo o que ucranianos acusam de ser mísseis russos
Crédito: Divulgação/Telegram - 124 de 133
Casas são vistas queimando em Chernihiv, na Ucrânia
Crédito: Maxar Technologies - 125 de 133
Estádio de Chernihiv sofreu danos significativos após ataque russo
Crédito: Maxar Technologies - 126 de 133
Objetos danificados são vistos em prédio destruído em uma vila em Kamiyanske, a cerca de 30 quilômetros de Zaporizhzhia, uma das áreas mais bombardeadas da região, em 22 de março de 2022
Crédito: Andrea Carrubba/Anadolu Agency via Getty Images - 127 de 133
Pessoa caminha em frente a um prédio destruído enquanto civis são evacuados através de corredores humanitários da cidade ucraniana de Mauriupol, que está sob o controle do exército russo e de separatistas russos, em 21 de março de 2022
Crédito: Stringer/Anadolu Agency via Getty Images - 128 de 133
Veículo militar danificado em Mariupol, cidade sob controle do exército e de separatistas russos, em 21 de março de 2022
Crédito: Stringer/Anadolu Agency via Getty Images - 129 de 133
Mulher passa por prédio destruído em Mariupol, cidade tomada pela Rússia, em 21 de março de 2022
Crédito: Stringer/Anadolu Agency via Getty Images - 130 de 133
Veículo militar danificado em Mariupol, cidade sob controle do exército e de separatistas russos, em 21 de março de 2022
Crédito: Anadolu Agency via Getty Images - 131 de 133
Bombeiros combatem incêndio após ataques russos em áreas civis em Kiev, capital da Ucrânia, em 23 de março de 2022
Crédito: Alejandro Martinez/Anadolu Agency via Getty Images - 132 de 133
Fumaça sobe após incêndio ser extinto em área civil de Kiev, devido a ataques do exército russo, em 23 de março de 2022
Crédito: Alejandro Martinez/Anadolu Agency via Getty Images - 133 de 133
Mulher carrega bebê enquanto espera o trem para a Polônia em Lviv, na Ucrânia. Muitos fogem das cidades desde o início da invasão russa
Crédito: Joe Raedle/Getty Images
Meu voo deve sobrevoar o espaço aéreo ucraniano. Ele será redirecionado?
Se você estiver em uma rota que normalmente cruzaria o espaço aéreo atualmente bloqueado, a companhia aérea redirecionará o voo. Imagens de 24 de fevereiro do rastreador de aeronaves ADS-B Exchange mostraram o espaço aéreo vazio sobre a Ucrânia e sua fronteira russa.
“Para a aviação, a segurança é sempre a principal prioridade”, disse Willie Walsh, diretor-geral do órgão da indústria aérea da Associação Internacional de Transporte Aéreo, em uma nota enviada à CNN em 24 de fevereiro.
“A IATA está ajudando a facilitar o compartilhamento relevante e oportuno das informações de fontes governamentais e não governamentais com as companhias aéreas para apoiá-las enquanto planejam suas operações em torno do fechamento do espaço aéreo na Ucrânia e em partes da Rússia”.
Ainda posso viajar para a Rússia?
O espaço aéreo russo na fronteira com a Ucrânia está fechado para voos comuns. Existem também algumas restrições em voos domésticos na Rússia.
O Reino Unido proibiu aeronaves civis russas de seu espaço aéreo e sobre o seu mar territorial entre 24 de fevereiro a 23 de maio. A companhia aérea russa Aeroflot geralmente opera voos diretos entre Moscou e Londres-Heathrow e Gatwick, de acordo com seu site.
Em resposta, a Agência Federal de Transporte Aéreo da Rússia, Rosaviatsia, em 25 de fevereiro, impôs a proibição de voos registrados no Reino Unido, bem como de aeronaves pertencentes, alugadas ou operadas por uma pessoa associada ao Reino Unido, de transitarem pelo espaço aéreo russo.
O primeiro-ministro polonês Mateusz Morawiecki disse, no mesmo dia, que está elaborando uma legislação que levará “ao fechamento do espaço aéreo para as companhias aéreas russas”.
O ministro dos Transportes da República Tcheca, Martin Kupka, disse que o país interromperá as operações de todas as transportadoras russas em seu território. “A partir da meia-noite de hoje,
interromperemos a operação de todas as transportadoras aéreas russas em território tcheco”, disse Kupka no Twitter, em 25 de fevereiro.
A LOT Polish Airlines suspendeu voos para Moscou e São Petersburgo. “Para os voos de trânsito, haverá rotas alternativas planejadas”, disse a companhia aérea em nota. A Delta Air Lines suspendeu sua operação conjunta de aeronaves com a companhia aérea nacional russa Aeroflot.
O Departamento de Estado dos Estados Unidos, em janeiro, emitiu um aviso de Nível 4: Não viaje para a Rússia, citando “tensão contínua ao longo da fronteira com a Ucrânia, potencial assédio contra cidadãos dos EUA, a capacidade limitada da embaixada de ajudar cidadãos dos EUA na Rússia”, bem como a Covid-19 e outros fatores.
Em 25 de fevereiro, o Reino Unido foi mais específico, desaconselhando a seus cidadãos todas as viagens, exceto as essenciais, a certas regiões russas na fronteira com a Ucrânia. O governo do Reino Unido também detalha informações sobre o aumento das restrições e interrupções nos voos domésticos russos, bem como avisos de presença policial intensificada e verificações de identidade.
Os cidadãos canadenses são aconselhados a evitar viajar para regiões da Rússia na fronteira com a Ucrânia.
“Agora, a maior parte de nossos viajantes na Rússia parece estar adotando uma abordagem de esperar para ver, mas, é claro, isso pode mudar com base em como os eventos se desenrolam”, disse o agente de viagens Kozlowski por e-mail, em 24 de fevereiro.
Enquanto isso, o popular autor de viagens Rick Steves, que organiza passeios, anunciou na quinta-feira que está cancelando tours na Rússia pelo restante do ano.
“Nossa missão (na Rick Steves Europa) é ajudar os americanos a entender o mundo através das viagens”, tuitou Steves. “Mas quando trazemos viajantes para a Rússia, também trazemos seus dólares – dólares que apoiariam o ataque de Putin. Agora cancelamos todas as viagens de 2022 à Rússia”.
Por quanto tempo as viagens serão afetadas?
A situação na Ucrânia está se movendo rapidamente. Não está claro por quanto tempo o espaço aéreo sobre a Ucrânia, Moldávia, Belarus ou Rússia será impactado.
De acordo com o aviso de viagem do governo do Reino Unido, as restrições aos voos domésticos na Rússia estão em vigor até 2 de março.
Contribuíram com esta reportagem: Pete Muntean, Antonia Mortensen, Ivana Kottasova, Anna Chernova e Vasco Cotovio, da CNN