Conheça o “facekini”: máscara que cobre o rosto todo para proteger contra o sol é moda no verão chinês
Com os termômetros marcando acima de 35 °C e a sensação térmica chegando a 80 °C em algumas partes do país, residentes e turistas tentam cobrir a pele para evitar o bronzeado
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Mulher usa um "facekini" em uma praia de banho durante onda de calor em 5 de julho de 2023 em Qingdao, província de Shandong, na China. • VCG via Getty Images
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Cidadãos usando "facekinis" se preparam para se refrescar no mar. • Huang Jiexian/VCG via Getty Images
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O "facekini" foi originalmente projetado a partir de uma touca de mergulho em 2004 na cidade de Qingdao, província de Shandong, na China, para proteger o rosto dos danos do sol. • Visual China Group via Getty Images
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Para evitar o bronzeamento, as mulheres em Qingdao usam "facekinis" na praia. • Future Publishing via Getty Images
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"Facekinis" são usados na tentativa de se proteger do sol, na China. • VCG via Getty Images
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Cidadãos usando "facekinis" são vistos no mar. • VCG via Getty Images
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Os “facekinis” são a nova moda em Pequim, na China, à medida que as altas temperaturas quebram recordes no país.
Os termômetros marcaram acima de 35 °C e a sensação térmica chegou a 80 °C em partes da China. Na tentativa de se proteger do sol e evitar o bronzeado, moradores e turistas começaram a cobrir a pele para sair às ruas.
A venda de chapéus, ventiladores portáteis e até mesmo chapéus com ventiladores embutidos cresceu, mas a nova moda são os “facekinis”. Máscaras faciais que cobrem o rosto inteiro com orifícios para os olhos, nariz e boca se tornaram especialmente populares no país.
As máscaras são geralmente feitas de tecido leve e resistente à radiação UV dos raios solares. E são usadas junto a mangas compridas para esconder os braços do sol, assim como chapéus de abas largas e jaquetas leves.
Muitos consumidores do leste da Ásia preferem ter a pele mais clara. Por isso, venda dos itens disparou durante a onda de calor que atinge a China, e os produtos também são populares em países vizinhos, como a Coreia do Sul.
“A principal preocupação que tenho são as possíveis doenças de pele ou o aparecimento de manchas solares”, disse a estudante Li Xuyan, de 17 anos, com sua mãe. As duas usavam máscaras que cobriam a maior parte de seu rosto enquanto visitavam uma área turística em Pequim.
Na quarta-feira (19), uma fila de turistas aguardava para tirar selfies ao lado de um termômetro de 12 metros de altura que exibia a sensação térmica de 80°C nas pitorescas Montanhas Flamejantes, em Xinjiang, conhecidas como o lugar mais quente do país.
*Com informações da Reuters