‘Democracias maduras devem evitar culto à personalidade de políticos’, diz papa
Sem identificar nenhum país ou incidente específico em seu discurso, ele falou em acontecimentos do ano passado "em países com uma longa tradição democrática"
Democracias maduras devem evitar a tentação de glorificar uma personalidade política individual e fazer com que o Estado de Direito prevaleça sobre os interesses partidários, disse o Papa Francisco nesta segunda-feira (8).
Sem identificar nenhum país ou incidente específico em seu discurso a diplomatas, ele falou em acontecimentos do ano passado “em países com uma longa tradição democrática” que mostraram a necessidade de “diálogo inclusivo, pacífico, construtivo e respeitoso”.
“O desenvolvimento de uma consciência democrática exige que a ênfase em personalidades individuais seja superada e que o respeito pelo Estado de Direito prevaleça”, disse o Papa, sem nomear nenhum político em particular.
“De fato, a lei é o pré-requisito indispensável para o exercício de todo poder e precisa ser garantida pelos organismos governantes responsáveis, independentemente dos interesses políticos dominantes”.
A democracia exige a busca de “diálogo inclusivo, pacífico, construtivo e respeitoso entre todos os componentes da sociedade civil em cada cidade e nação”, disse o Papa.
Francisco teceu os comentários em um longo discurso feito durante sua reunião anual com diplomatas credenciados no Vaticano, que tem relações com mais de 180 países.