Trump assina decretos, incluindo saída dos EUA do Acordo de Paris
Republicano disse enquanto assinava documento que o país deve "economizar cerca de um trilhão de dólares" com a medida


O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou decretos durante um evento com apoiadores na arena Capital One nesta segunda-feira (20), incluindo a retirada dos EUA do Acordo Climático de Paris.
Trump já havia retirado os EUA do compromisso internacional seu primeiro mandato.
Outro documento assinado na arena foi a determinação para enviar uma carta para a ONU explicando a decisão de se retirar do acordo. Trump disse enquanto assinava que o país deve “economizar cerca de um trilhão de dólares” com a medida
Ele afirmou no domingo (19), que assinaria “perto de 100” ordens executivas. “Com a minha caneta, revogarei dezenas de ordens executivas e ações destrutivas e radicais do governo Biden e, a esta hora amanhã, todas serão nulas e sem efeito”, acrescentou.
As medidas variam e abordam diversos assuntos, desde imigração até energia e tarifas, por exemplo.
O que é o Acordo de Paris?
É um acordo internacional para combater as mudanças climáticas, e quase 200 países se comprometeram a manter o aquecimento global abaixo de 2 graus Celsius e, idealmente, abaixo de 1,5 graus.
Cada país é responsável por desenvolver seu próprio plano para manter o compromisso para evitar os piores impactos das mudanças climáticas.
A decisão de Trump coloca os Estados Unidos ao lado do Irã, Líbia e Iêmen como os únicos países do mundo fora do pacto de 2015.
Outros decretos
Trump disse que “revogará quase 80 ações executivas destrutivas e radicais da administração anterior“. E acrescentou que “elas serão todas nulas dentro de – o que, cinco minutos”.
“E em seguida, para obter o controle imediato da vasta burocracia federal fora de controle, implementarei um congelamento imediato da regulamentação, que impedirá os burocratas de Biden de continuar a regulamentar”, afirmou o presidente.
“A maioria desses burocratas está sendo demitida. Eles se foram”, ele acrescentou no discurso na arena Capital One nesta segunda-feira (20).
Trump também disse que vai emitir um congelamento temporário de contratação “para garantir que estamos contratando apenas pessoas competentes que são fiéis ao público americano. E vamos pausar a contratação de qualquer novo agente. Também vamos exigir que os trabalhadores federais devem voltar ao escritório pessoalmente.”
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