Apesar das buscas, Jamie Pringle, especialista em geociências forenses da Universidade Keele, no Reino Unido, afirmou ser “muito difícil” encontrar o submarino.
A principal dificuldade, segundo ele, estaria em encontrar a localização exata da embarcação, por conta de sua pequena dimensão e pela profundidade.
Questionado sobre qual será a situação atual no interior do submersível, o especialista apontou que a perda de contato da embarcação indica que pode ter ocorrido uma falha elétrica.
“Portanto estará muito frio e muito escuro. Era suposto eles ficarem lá durante oito horas. Passar tanto tempo ali será difícil”, afirmou.
No último domingo (18), o submarino Titan, da OceanGate Expeditions, iniciou sua descida rumo aos destroços do Titanic, e perdeu contato com o Polar Prince, o navio de apoio que o transportou até o local, 1 hora e 45 minutos após a descida no Atlântico Norte, disseram autoridades.
Estavam no submarino o empresário britânico Hamish Harding, o mergulhador Paul-Henri Nargeolet, o empresário paquistanês Shahzada Dawood e seu filho, Sulaiman Dawood, e o CEO e fundador da OceanGate, Stockton Rush.
Os destroços do Titanic estão quase 4 mil metros abaixo da superfície, em uma área que dificulta as operações de busca das guardas costeiras dos EUA e do Canadá, que empenham esforços conjuntos para encontrar a embarcação.