EUA rejeitam comparação de Bukele com regimes ditatoriais
Reação surge depois que o Congresso de El Salvador aprovou uma reforma constitucional que permite reeleição por tempo indeterminado

O governo dos Estados Unidos rejeitou comparar o processo legislativo em El Salvador, que permitiu a reeleição irrestrita e abriu caminho para novos mandatos para o presidente Nayib Bukele, a "regimes ditatoriais ilegítimos".
A posição dos EUA surge depois que a Assembleia Legislativa de El Salvador aprovou reformas constitucionais na semana passada, permitindo assim que Bukele, o atual presidente do país centro-americano, busque um terceiro mandato ou mais.
O projeto deve modificar drasticamente a Constituição do país e abre caminho para um novo mandato de Bukele.
A medida da Assembleia Legislativa, dominada pelo partido governista, foi duramente criticada por ONGs regionais e salvadorenhas, que a descreveram como uma decisão adaptada à reeleição indefinida de Bukele.
A mudança deve impactar Bukele, que venceu uma disputa de reeleição polêmica em 2024. Com a medida, o mandato do atual presidente deve ser encurtado para terminar em 2027, antecipando novas eleições.


