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    Fatores da pandemia alavancaram número de pessoas com fome crônica, diz FAO

    À CNN Rádio, Rafael Zavala explicou que estudo aponta um acréscimo de 118 milhões de pessoas passando fome em 2020

    Amanda Garciada CNN , em São Paulo

    Um relatório da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) apontou que, no ano de 2020, entre 83 milhões e 132 milhões de pessoas passaram para o grupo afetado pela fome crônica.

    Em entrevista à CNN Rádio nesta segunda-feira (27), o representante da FAO no Brasil, Rafael Zavala, afirmou que “uma combinação de fatores” aliada à pandemia causou a subida alarmante nos números.

    “Ao mesmo tempo da Covid-19, aumentaram os preços dos alimentos em países, também com renda mais baixa”, disse.

    Rafael explica que a equação de preços mais altos dos alimentos, com menos poder de compra da população, causou mudança importante na qualidade alimentar:

    “Milhões de pessoas tiveram que mudar para dietas mais baratas e de menor qualidade nutricional, com alto teor de gordura, calorias e açúcar adicionados, a pandemia acelerou a crise de sobrepeso e obesidade.”

    Zavala ainda destacou que um dos pontos principais para reverter a situação é a melhora de políticas públicas.

    No caso do Brasil, ele reforçou que a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, firmou compromissos neste sentido.

    “A ministra aderiu a iniciativas globais sobre perdas e desperdícios da produção de alimentos”, disse.

    A redução do desperdício, de acordo com o representante da FAO, é algo “muito importante” para garantir a segurança alimentar das pessoas, além de uma produção mais sustentável em termos de desmatamento e uso da água potável.

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