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    “Governo liga 24h”, afirma despachante que ajuda brasileiros a saírem do Líbano

    Mohamed Kadri afirma que autoridades brasileiras mantêm comunicação ininterrupta com cidadãos que desejam retornar ao país em meio à crise no Oriente Médio

    Da CNN

    O governo brasileiro tem mantido contato contínuo com os cidadãos que desejam deixar o Líbano, segundo relato de Mohamed Kadri, despachante que auxilia brasileiros no processo de repatriação.

    Em entrevista à CNN Brasil nesta sexta-feira (4), Kadri revelou detalhes sobre os esforços das autoridades para garantir o retorno seguro dos brasileiros em meio à crescente tensão no Oriente Médio.

    De acordo com o despachante, o governo brasileiro tem demonstrado um compromisso incansável com a situação. “Eles ligam 24 horas, dia e noite eles ficam ligando”, afirmou Kadri, ressaltando a dedicação das autoridades em manter uma comunicação constante com os cidadãos afetados.

    Processo de repatriação

    Kadri explicou que o processo de repatriação está sendo coordenado exclusivamente pelo governo brasileiro. A embaixada do Brasil no Líbano desempenha um papel crucial, entrando em contato com as pessoas que se registraram através de um link oficial disponibilizado para todos os interessados em retornar ao país.

    “A embaixada que liga e marca os nomes das pessoas que estão na lista do link que foi enviado para todo mundo”, esclareceu o despachante. Esse sistema permite um acompanhamento organizado e eficiente dos brasileiros que manifestaram interesse em deixar o Líbano.

    A situação no Líbano tem gerado preocupação entre a comunidade brasileira residente no país, bem como entre as autoridades brasileiras. O esforço contínuo do governo em manter contato e oferecer assistência demonstra a prioridade dada à segurança e bem-estar dos cidadãos brasileiros em áreas de potencial conflito.

    As informações fornecidas por Mohamed Kadri oferecem uma perspectiva valiosa sobre os bastidores da operação de repatriação, evidenciando o trabalho intensivo realizado para garantir o retorno seguro dos brasileiros em meio a um cenário geopolítico complexo no Oriente Médio.

    Confira a entrevista na íntegra

    Entenda a escalada nos conflitos do Oriente Médio

    ataque com mísseis do Irã a Israel no dia 1º marcou uma nova etapa do conflito regional no Oriente Médio. De um lado da guerra está Israel, com apoio dos Estados Unidos. Do outro, o Eixo da Resistência, que recebe apoio financeiro e militar do Irã e que conta com uma série de grupos paramilitares.

    São sete frentes de conflito abertas atualmente: a República Islâmica do Irã; o Hamas, na Faixa de Gaza; o Hezbollah, no Líbano; o governo Sírio e as milícias que atuam no país; os Houthis, no Iêmen; grupos xiitas no Iraque; e diferentes organizações militantes na Cisjordânia.

    Israel tem soldados em três dessas frentes: Líbano, Cisjordânia e Faixa de Gaza. Nas outras quatro, realiza bombardeios aéreos.

    O Exército israelense iniciou uma “operação terrestre limitada” no Líbano no dia 30 de setembro, dias depois de Israel matar o líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, em um bombardeio ao quartel-general do grupo, no subúrbio de Beirute.

    As Forças de Defesa de Israel afirmam que mataram praticamente toda a cadeia de comando do Hezbollah em bombardeios semelhantes realizados nas últimas semanas.

    No dia 23 de setembro, o Líbano teve o dia mais mortal desde a guerra de 2006, com mais de 500 vítimas fatais.

    Ao menos dois adolescentes brasileiros morreram nos ataques. O Itamaraty condenou a situação e pediu o fim das hostilidades.

    Com o aumento das hostilidades, o governo brasileiro anunciou uma operação para repatriar brasileiros no Líbano.

    Na Cisjordânia, os militares israelenses tentam desarticular grupos contrários à ocupação de Israel ao território palestino.

    Já na Faixa de Gaza, Israel busca erradicar o Hamas, responsável pelo ataque de 7 de outubro que deixou mais de 1.200 mortos, segundo informações do governo israelense. A operação israelense matou mais de 40 mil palestinos, segundo o Ministério da Saúde do enclave, controlado pelo Hamas.

    O líder do Hamas, Yahya Sinwar, segue escondido em túneis na Faixa de Gaza, onde também estariam em cativeiro dezenas de israelenses sequestrados pelo Hamas.

    Os textos gerados por inteligência artificial na CNN Brasil são feitos com base nos cortes de vídeos dos jornais de sua programação. Todas as informações são apuradas e checadas por jornalistas. O texto final também passa pela revisão da equipe de jornalismo da CNNClique aqui para saber mais.

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