Houve escalada na guerra na Ucrânia, com aumento de ataques, avalia professor
À CNN Rádio, Lucas Carlos Lima analisa que a Ucrânia tem conseguido dar uma resposta mais robusta com os armamentos que chegaram de países ocidentais

Houve escalada na Guerra da Ucrânia e nos discursos, com aumento de ataques, nos últimos dias. Esta é a avaliação do professor de direito internacional da Universidade Federal de Minas Gerais, Lucas Carlos Lima.
Em entrevista à CNN Rádio, ele afirmou que a “Ucrânia tem conseguido reagir de maneira mais intensa com armamentos ocidentais que estão chegando, com os estados da Otan oferecendo não somente suporte humanitário, mas também militar.”
Isso causou, para o especialista, a fala do ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, sobre a possibilidade de uma 3ª Guerra Mundial. “A doutrina russa é que as armas nucleares serão utilizadas se houver ameaça a eles. Se isso é uma bravata ou não, ficará claro nos próximos dias.”
“Por outro lado, temos tentativas de apaziguamento, como enviar o secretário-geral da ONU, António Guterres, para encontro com o Putin, para que se chegue numa tentativa de acordo”, ponderou.
A interrupção do fornecimento de gás à Bulgária e à Polônia por não pagaram pelo combustível em rublos, para o professor, trará impacto na economia dos países europeus.
“O efeito mais óbvio é o aumento do preço da energia, que também causa o aumento do custo da produção, e faz com que o lucro e o poder de compra sejam diminuídos, a economia vai ser espremida enquanto durarem as sanções.”
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Soldado ucraniano na linha de frente no Donbass, região leste da Ucrânia. As tropas se preparam para "nova fase" da ofensiva russa na região; veja imagens
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De acordo com um especialista ouvido pela CNN, a batalha na região pode desencadear o maior conflito entre tropas desde a Segunda Guerra Mundial
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“Agora podemos dizer que as forças russas iniciaram a batalha de Donbass, para a qual se prepararam há muito tempo”, disse Volodymyr Zelensky, presidente da Ucrânia
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O exército da Ucrânia está se preparando para um novo ataque russo no lado leste do país desde que Moscou retirou suas forças de perto da capital Kiev e do norte ucraniano no final do mês passado
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O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, confirmou que Moscou está iniciando uma nova etapa do que chamam “operação militar especial”, e disse ter “certeza que este será um momento muito importante” do conflito.
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Forças ucranianas disparam míssil GRAD contra tropas russas na região do Donbass, em 10 de abril de 2022
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Soldado ucraniano com veículo de disparo de míssil GRAD contra tropas russas na região do Donbass; há grande expectativa pelo envio de armas por parte de aliados do Ocidente
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“Estamos preparados para usar qualquer tipo de equipamento, mas ele precisa ser entregue com muita rapidez. E temos a capacidade de aprender a usar novos equipamentos. Mas precisa ser rápido", disse Zelensky
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”A artilharia não chegou, e isso faz com que os ucranianos estejam ainda em condições inferiores nesse combate. Os russos têm apoio por terra, mar — Ucrânia não tem mais marinha — e tem duas pontes sob o Estreito de Kerch que ajudam na logística russa”, disse à CNN o professor do Instituto de Estudos Estratégicos da UFF e pesquisador de Harvard, Vitelio Brustolin
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O movimento russo pode também tentar “completar o cerco e tomar Odessa e Kherson”, localizadas no sul ucraniano, o que tiraria o acesso da Ucrânia ao mar. “90% dos países que não têm acesso ao mar são pobres”, observou Brustolin
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Soldados ucranianos na linha de frente no Donbass em 11 de abril de 2022
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Soldados ucranianos na linha de frente no Donbass em 11 de abril de 2022
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“É por isso que é muito importante para nós não permitirmos que eles se mantenham firmes, porque esta batalha pode influenciar o curso de toda a guerra”, disse Zelensky sobre a batalha em Donbass
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Soldados ucranianos na linha de frente no Donbass, leste da Ucrânia, em 12de abril de 2022, disparando um projétil de artilharia
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Bunker ucraniano em Donbass
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Soldados ucranianos na linha de frente no Donbass em 11 de abril de 2022
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Tanque na linha de frente no Donbass
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