Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    Vice-comandante iraniano ameaça atacar infraestrutura energética de Israel

    Integrante do Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica do Irã fez alerta contra "erro" de Israel

    Da CNN

    As usinas de energia e refinarias de gás de Israel podem ser atacadas pelo Irã, disse o vice-comandante do Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica do Irã (IRGC), de acordo com a imprensa local.

    “O Irã é um país grande e vasto e tem muitos centros econômicos, enquanto Israel tem três usinas de energia e várias refinarias. Podemos atingir todas elas de uma vez”, afirmou o brigadeiro-general Ali Fadavi.

    Fadavi alertou que o Irã atingirá todos os locais de energia se Israel cometer “um erro”.

    Ataque com mísseis contra Israel

    O Irã disparou uma barragem de mísseis balísticos contra cidades israelenses na terça-feira (1°), em resposta ao assassinato do líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, em Beirute, na semana passada. Os ataques causaram danos mínimos.

    Na capital libanesa, o ministro das Relações Exteriores iraniano, Abbas Araghchi, alertou que haverá “resposta dura” se Israel retaliar, dizendo que até agora seu país só atacou locais de segurança e militares israelenses.

    Araghchi falou a repórteres na capital libanesa, Beirute, após se encontrar com o presidente do Parlamento libanês, Nabih Berri — um aliado do Hezbollah e uma figura-chave nas negociações para um cessar-fogo com Israel.

    Os comentários do chanceler reforçam uma declaração anterior do líder supremo do país, o Aiatolá Ali Khamenei, que pontuou mais cedo que o ataque iraniano de terça-feira a Israel foi a “menor punição” e que o Irã atacará Israel novamente “se necessário”.

    Entenda a escalada nos conflitos do Oriente Médio

    ataque com mísseis do Irã a Israel no dia 1º marcou uma nova etapa do conflito regional no Oriente Médio. De um lado da guerra está Israel, com apoio dos Estados Unidos. Do outro, o Eixo da Resistência, que recebe apoio financeiro e militar do Irã e que conta com uma série de grupos paramilitares.

    São sete frentes de conflito abertas atualmente: a República Islâmica do Irã; o Hamas, na Faixa de Gaza; o Hezbollah, no Líbano; o governo Sírio e as milícias que atuam no país; os Houthis, no Iêmen; grupos xiitas no Iraque; e diferentes organizações militantes na Cisjordânia.

    Israel tem soldados em três dessas frentes: Líbano, Cisjordânia e Faixa de Gaza. Nas outras quatro, realiza bombardeios aéreos.

    O Exército israelense iniciou uma “operação terrestre limitada” no Líbano no dia 30 de setembro, dias depois de Israel matar o líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, em um bombardeio ao quartel-general do grupo, no subúrbio de Beirute.

    As Forças de Defesa de Israel afirmam que mataram praticamente toda a cadeia de comando do Hezbollah em bombardeios semelhantes realizados nas últimas semanas.

    No dia 23 de setembro, o Líbano teve o dia mais mortal desde a guerra de 2006, com mais de 500 vítimas fatais.

    Ao menos dois adolescentes brasileiros morreram nos ataques. O Itamaraty condenou a situação e pediu o fim das hostilidades.

    Com o aumento das hostilidades, o governo brasileiro anunciou uma operação para repatriar brasileiros no Líbano.

    Na Cisjordânia, os militares israelenses tentam desarticular grupos contrários à ocupação de Israel ao território palestino.

    Já na Faixa de Gaza, Israel busca erradicar o Hamas, responsável pelo ataque de 7 de outubro que deixou mais de 1.200 mortos, segundo informações do governo israelense. A operação israelense matou mais de 40 mil palestinos, segundo o Ministério da Saúde do enclave, controlado pelo Hamas.

    O líder do Hamas, Yahya Sinwar, segue escondido em túneis na Faixa de Gaza, onde também estariam em cativeiro dezenas de israelenses sequestrados pelo Hamas.

    Detectar, interceptar: entenda como funciona o Domo de Ferro de Israel

    Tópicos