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    Zelensky pede que “cidadãos do mundo” se unam à luta contra a Rússia

    Em um comunicado neste domingo, o presidente acusou o exército russo de matar civis e elogiou os ucranianos por terem coragem de se defender

    Olga PavlovaIvana Kottasováda CNN

    O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky está pedindo que pessoas de todo o mundo se juntem à luta contra a Rússia.

    Em um comunicado no domingo, ele acusou o exército russo de matar civis e elogiou os ucranianos por terem coragem de se defender.

    “Os ucranianos manifestaram a coragem de defender sua pátria e salvar a Europa e seus valores de um ataque russo. Esta não é apenas a invasão da Ucrânia pela Rússia. Este é o começo de uma guerra contra a Europa, contra as estruturas europeias, contra a democracia, contra os humanos básicos. direitos, contra uma ordem global de lei, regras e coexistência pacífica”, disse Zelensky.

    Dirigindo-se a “todos os cidadãos do mundo, amigos da Ucrânia, paz e democracia”, Zelensky disse: “Qualquer um que queira se juntar à defesa da Ucrânia, da Europa e do mundo pode vir e lutar lado a lado com os ucranianos contra os criminosos de guerra russos. .”

    O comunicado acrescentou que aqueles que desejam participar devem entrar em contato com o Adido de Defesa da Embaixada da Ucrânia em seus países.

    O ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, também ecoou o apelo, twittando no domingo:

    “Estrangeiros dispostos a defender a Ucrânia e a ordem mundial como parte da Legião Internacional de Defesa Territorial da Ucrânia, eu os convido a entrar em contato com as missões diplomáticas estrangeiras da Ucrânia em seus respectivos países. Juntos derrotamos Hitler e derrotaremos Putin também.”

    Entenda o conflito

    Após meses de escalada militar e intemperança na fronteira com a Ucrânia, a Rússia atacou o país do Leste Europeu. No amanhecer desta quinta-feira (24), as forças russas começaram a bombardear diversas regiões do país – acompanhe a repercussão ao vivo na CNN.

    Horas mais cedo, o presidente russo, Vladimir Putin, autorizou uma “operação militar especial” na região de Donbas (ao Leste da Ucrânia, onde estão as regiões separatistas de Luhansk e Donetsk, as quais ele reconheceu independência).

    O que se viu nas horas a seguir, porém, foi um ataque a quase todo o território ucraniano, com explosões em várias cidades, incluindo a capital Kiev.

    De acordo com autoridades ucranianas, dezenas de mortes foram confirmadas nos exércitos dos dois países.

    Em seu pronunciamento antes do ataque, Putin justificou a ação ao afirmar que a Rússia não poderia “tolerar ameaças da Ucrânia”. Putin recomendou aos soldados ucranianos que “larguem suas armas e voltem para casa”. O líder russo afirmou ainda que não aceitará nenhum tipo de interferência estrangeira.

    Esse ataque ao ex-vizinho soviético ameaça desestabilizar a Europa e envolver os Estados Unidos.

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