A escalada da violência na PM de SP e o futuro das polícias

A imagem de um policial com o joelho sobre um homem negro no chão, que se debate, quase repetiu, em Carapicuíba, na Grande São Paulo, a da morte do americano George Floyd. E ela é o indício de uma escala de violência. De janeiro a abril de 2020, o número de pessoas mortas por policiais militares na Grande São Paulo aumentou 60%, de acordo com informações do governo estadual. Foram 116 pessoas – uma morte a cada seis horas, mesmo num período em que, segundo a Secretaria de Segurança Pública paulista, a criminalidade diminuiu em decorrência do isolamento social. Na segunda, São Paulo anunciou um programa para retreinar integrantes das corporações.
No E Tem Mais desta quarta (24), Monalisa Perrone conversa com o ouvidor da Polícia Militar de São Paulo, Elizeu Soares Lopes, sobre os motivos pelos quais os índices de violência policial vêm aumentando e as medidas para evitar a atuação violenta de PMs. Nos Estados Unidos, onde a morte de George Floyd por policiais provocou uma onda de protestos pelo mundo, autoridades de vários estados anunciaram mudanças nas polícias. De Nova York, a correspondente Luiza Duarte fala sobre as medidas que estão sendo adotadas.
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