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    Caso Miguel: ‘Quero justiça’, diz pai de menino morto antes de audiência

    Envolvidos começam a ser ouvidos no Centro Integrado da Criança e do Adolescente; manifestação apoia família de vítima

    Diogo Barros, da CNN, no Recife



     

    Começou nesta quinta-feira (3) a primeira audiência para o julgamento da primeira-dama do município de Tamandaré (PE), Sari Corte Real, acusada pela morte do menino Miguel Otávio Santana da Silva, de 5 anos, que morreu após cair do nono andar de um prédio de luxo no Recife, no dia 2 de junho.

    “Eu quero justiça. Justiça por Miguel”, foram essas as palavras de Antônio Inocêncio, pai da criança, minutos antes da audiência começar no Centro Integrado da Criança e do Adolescente, no Recife, onde se formou uma manifestação em solidariedade à família do menino e também para pedir justiça. 

    A audiência tem como objetivo interrogar a  acusada, e ouvir as testemunhas que foram indicadas pelo Ministério Público de Pernambuco e pela defesa dos envolvidos — entre elas Mirtes Renata Souza Santana, 33, mãe de Miguel, e Sari Corte Real, sua patroa à época tragédia — ela falará por último e poderá permanecer . Todo esse processo pode não ser concluído hoje.

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    Sari Corte Real foi denunciada pelo Ministério Público por abandono de incapaz com resultado de morte e responde ao processo em liberdade. Depois da fase de Instrução e Julgamento do processo, o MP-PE e a defesa deverão apresentar as alegações finais, e o Juízo da 1ª Vara de Crimes contra a Criança e o Adolescente da Capital proferirá a decisão. A defesa de Sari Corte Real informou que só se manifestará ao final do processo.

    Miguel morreu após cair do nono andar de um prédio conhecido como “Torres Gêmeas”, no bairro São José, em Recife, em 2 de junho. Segundo a investigação da Polícia Civil, a queda ocorreu quando a mãe do menino, que trabalhava como empregada doméstica em um dos apartamentos, teria descido com o cachorro de sua patroa, deixando Miguel aos cuidados de Sari Corte Real.

    Imagens da câmera de segurança do elevador mostram Sari apertando o botão da cobertura e deixando o menino lá dentro. Ele aperta outros botões, entra e sai várias vezes, aparentando estar perdido. Por fim, ele desembarca e vai para uma área onde ficam aparelhos de ar-condicionado, de onde caiu de uma altura de cerca de 35 metros e morreu.

     

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