Polícia Civil monta força tarefa com 200 policiais em Petrópolis

Subsecretário operacional da Polícia Civil afirma que não há registro de saques ou arrastões na cidade

Pedro Duran, da CNN, Em Petrópolis
Chuvas em Petrópolis causaram mortes e destruição na cidade  • Foto: Pedro Duran/CNN
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A chefia da Polícia Civil do Rio de Janeiro montou uma operação emergencial com cerca de 200 policiais em Petrópolis para agilizar a identificação e liberação dos corpos, evitar abuso de preços e irregularidades no comércio e atender famílias de desaparecidos.

“Toda Polícia Civil está mobilizado para confortar e minimizar o desgaste emocional dos familiares agilizando a liberação dos corpos para que sejam sepultados rapidamente”, afirmou à CNN a subsecretária administrativa da Polícia Civil, Valéria Aragão.

A força-tarefa inclui médicos legistas, auxiliares de necropsia, peritos criminais, papiloscopistas para fazer as identificações criminais, policiais habituados a trabalhar com cartórios e especialistas da delegacia do consumidor para monitorar sobrepreço em produtos.

Também foram convocados policiais acostumados a trabalhar com desaparecidos. No centro de controle da perícia foi montada uma "sala lilás" para atender familiares de desaparecidos e pessoas em situação mais crítica. Dois helicópteros estão em operação para transportar peritos, água, alimentos, pessoas em situação de risco e também buscar desaparecidos.

Os policiais estão trabalhando junto com o poder judiciário, que está fazendo força-tarefa para dar conta do trabalho. Ronaldo Oliveira, subsecretário operacional da Polícia Civil negou que a cidade tivesse tido ocorrências relacionadas a saques ou arrastões, informação que circulou entre moradores da cidade. Ele disse que não há duração específica da força-tarefa de Petrópolis. “A gente só vai sair daqui quando as coisas estiverem andando sozinhas”, disse à CNN.

Veja imagens do impacto das chuvas em Petrópolis