Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    Policiais do RJ são acusados de extorsão e roubo no Espírito Santo

    MPRJ denunciou quatro agentes por extorquirem R$ 36 mil de vítima ao se apresentarem como policiais do Rio de Janeiro

    Rafael Saldanhada CNN

    O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro denunciou quatro policiais por extorquirem R$ 36 mil de uma vítima no Espírito Santo, em julho de 2020.

    A denúncia foi apresentada pelo Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do MPRJ à Justiça nesta terça-feira (27). Eles são acusados de associação criminosa, extorsão, roubo e abuso de autoridade.

    São dois agentes da Polícia Civil e dois integrantes da Polícia Militar. Veja os nomes abaixo:

    • Edson de Souza Mattos, policial civil
    • Fagner Viana de Andrade, policial civil
    • Marlon de Simas Leal de Pinho, policial militar
    • Alex Sandro de Souza Lima, policial militar

    Em depoimento ao MP, a vítima contou que negociava a compra de um carro por R$ 36 mil em espécie por meio de uma plataforma de vendas pela internet e foi surpreendida em sua casa pelos acusados.

    Eles se apresentaram como policiais do Rio de Janeiro e portavam armas de fogo. As investigações apontam que os agentes invadiram a residência do cidadão capixaba e o restringiram de sua liberdade por horas.

    Ainda sob ameaças e violência, os policiais exigiram e roubaram todo o dinheiro da vítima, de acordo com o Ministério Público do Rio.

    A Polícia Militar informou, em nota, que os militares respondem a processos administrativos disciplinares, que podem resultar na exclusão da corporação. A Corregedoria da Geral da PM segue apurando o caso.

    Em nota, a Polícia Civil afirma que os agentes também respondem a Processos Administrativos Disciplinares (PAD) e todas as medidas cabíveis estão sendo tomadas.

    A corporação ainda esclarece que a denúncia citada se originou de uma investigação da Corregedoria-Geral de Polícia Civil (CGPOL). A Corregedoria instaurou um inquérito e indiciou os agentes.

    O procedimento da CGPOL foi encaminhado ao Ministério Público, com pedido de prisão e suspensão das funções dos investigados, que foram indeferidos pela Justiça.

    Tópicos