Cheia do rio Taquari, no Rio Grande do Sul, registrada na cidade de Taquari (RS) • 03/05/2024 - Divulgação/Prefeitura de Taquari
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O Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres (Cemaden) emitiu alerta de risco alto para deslizamentos nas regiões Noroeste, Centro-Ocidental, Nordeste, Sudeste, Sudoeste Rio-Grandense e Metropolitana de Porto Alegre, com atenção especial à Serra Gaúcha.
Já segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), há riscos de chuvas intensas nas regiões citadas acima, além de um grande perigo para acumulados de chuvas, com chuva superior a 60 milímetros por hora ou acima de 100 milímetros por dia. O alerta é válido até às 18h deste domingo (12).
Mais de 2,15 milhões de pessoas afetadas no estado, de acordo com o balanço mais atualizado, divulgado pela Defesa Civil na tarde deste sábado (11). Isso equivale a cerca de um quinto de toda a população gaúcha.
O estado enfrenta sua maior catástrofe da história, na qual 136 pessoas morreram e outras 125 estão desaparecidas, segundo números atualizados neste sábado. Outras 537 mil pessoas estão desalojadas e 806 estão feridos. Desde o início das operações de socorro, já foram resgatadas mais de 74,1 mil pessoas e 10,3 mil animais.
Segundo o Climatempo, uma nova área de baixa pressão vai manter as instabilidades em áreas do RS.
O tempo fica encoberto e há previsão de temporais para todo o estado.
Entre os alertas, estão:
Perigo extremo por chuva excessiva (mais de 100 milímetros) e ventania de mais de 90km/h no litoral norte do RS, serra gaúcha e noroeste do estado.
Perigo por chuva muito volumosa (mais de 50 milímetros) e ventania de mais de 90km/h em Porto Alegre, áreas centrais do RS e norte do estado.
Além de atenção para fortes pancadas de chuva com raios e rajadas de vento de 51 a 70 km/h na fronteira oeste e na região da campanha gaúcha.
Áreas de maiores riscos de temporais para este domingo (12), segundo o Climatempo. / CNN
Rio Guaíba
As fortes chuvas que devem atingir novamente o estado podem elevar o nível do Guaíba. Se confirmado o cenário, o rio pode retornar a marca dos 5 metros, de acordo com um relatório da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
Especialistas ouvidos pela CNN, não descartam que, em um cenário de chuva e ventos fortes, o nível do rio pode ficar próximo ao da máxima histórica registrada, de 5,33 metros.
Caso as chuvas não se confirmem, o relatório aponta que a tendência é de redução gradual mantendo-se acima de 4 metros por mais de uma semana. O estudo menciona ainda que, durante as enchentes históricas de 1941, levou-se 32 dias para a descida do nível do Guaíba até atingir os 3 metros, que é a cota de inundação.
Imagem de satélite mostra como ficou a cidade de Porto Alegre (RS) após as tempestades que atingiram a região / Divulgação/Nasa
Segundo a última medição, coletada neste sábado (11), pela Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Infraestrutura (SEMA), a cota atual do Guaíba é de 4,58 metros.
A marca foi a maior registrada desde o início do monitoramento dos níveis do Guaíba, em 1939, superando a grande cheia de 1941, quando o rio chegou a 4,75 metros.
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Imagem aérea da enchente de 1941 em Porto Alegre (RS) mostra como ficou a região central da cidade, especialmente as ruas dos Andradas, Riachuelo e Sete de Setembro
• Acervo/Museu de Porto Alegre Joaquim Felizardo
Rua Sete de Setembro, no Centro Histórico de Porto Alegre (RS), tomada pela água na enchente de 1941
• Acervo/Museu de Porto Alegre Joaquim Felizardo
Praça da Alfândega, em frente ao Clube do Comércio, alagada durante a enchente de 1941 em Porto Alegre
• Acervo/Museu de Porto Alegre Joaquim Felizardo
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Imagem aérea mostra como ficou o Mercado Público de Porto Alegre (RS) durante a enchente de 1941
• Acervo/Museu de Porto Alegre Joaquim Felizardo
Rua da região central de Porto Alegre (RS) tomada pela água durante a enchente de 1941
• Acervo/Museu de Porto Alegre Joaquim Felizardo
Fotografia tirada em ponte na avenida Getúlio Vargas mostra o nível do Arroio Dilúvio, em Porto Alegre (RS), durante a enchente de 1941
• Acervo/Museu de Porto Alegre Joaquim Felizardo
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Avenida Voluntários da Pátria, no Centro Histórico de Porto Alegre (RS), alagada durante a enchente de 1941
• Acervo/Museu de Porto Alegre Joaquim Felizardo
Vista aérea da região central de Porto Alegre (RS) durante a enchente de1941; imagem mostra o Paço dos Açorianos, o antigo Mercado de Tecidos e o Mercado Público
• Acervo/Museu de Porto Alegre Joaquim Felizardo
Vista aérea da avenida Farrapos durante a enchente de 1941 em Porto Alegre (RS)
• Acervo/Museu de Porto Alegre Joaquim Felizardo
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Enchente de 1941 em Porto Alegre (RS): imagem aérea mostra como ficou a região do Cais do Porto
• Acervo/Museu de Porto Alegre Joaquim Felizardo
Rua Marcílio Dias, em Porto Alegre (RS), durante a enchente de 1941
• Acervo/Museu de Porto Alegre Joaquim Felizardo
Barco trafega pela Praça Parobé, próximo ao Mercado Público de Porto Alegre (RS), durante a enchente de 1941
• Acervo/Museu de Porto Alegre Joaquim Felizardo
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Rua Uruguai, no Centro Histórico de Porto Alegre (RS), alagada durante a enchente de 1941
• Acervo/Museu de Porto Alegre Joaquim Felizardo
Foto tirada do Edifício da Companhia de Seguros União mostra a situação da avenida Borges de Medeiros e do Mercado Público de Porto Alegre (RS) durante a enchente de 1941
• Acervo/Museu de Porto Alegre Joaquim Felizardo
Imagem da praça XV de Novembro durante a enchente de 1941 em Porto Alegre (RS)
• Acervo/Museu de Porto Alegre Joaquim Felizardo
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Alagamento na rua dos Andradas, região do Centro Histórico de Porto Alegre (RS), durante a enchente de 1941
• Acervo/Museu de Porto Alegre Joaquim Felizardo
Barco trafega pela avenida Borges de Medeiros durante a enchente de 1941 em Porto Alegre (RS)
• Acervo/Museu de Porto Alegre Joaquim Felizardo
Vista da enchente de 1941 em Porto Alegre (RS); foto tirada na rua dos Andradas, no trecho entre a rua Caldas Júnior e a rua General Câmara, aparecendo o Grand hotel e o Cinema Imperial
• Acervo/Museu de Porto Alegre Joaquim Felizardo
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Homens passam em canoa nas proximidades da Estação Central da Viação Férrea de Porto Alegre (RS), na rua Voluntários da Pátria, durante a enchente de 1941
• Acervo/Museu de Porto Alegre Joaquim Felizardo
Homens utilizam canoa como meio de transporte durante a enchente de 1941 em Porto Alegre (RS)
• Acervo/Museu de Porto Alegre Joaquim Felizardo
Vista da cidade de Porto Alegre (RS) durante a enchente de 1941
• Sioma Breitman/Acervo/Museu de Porto Alegre Joaquim Felizardo