Séries Originais vai à fronteira com a Venezuela mostrar a vida de imigrantes

Novo episódio conta os desafios de quem entra ilegalmente no Brasil em busca de uma vida melhor

Da CNN, em São Paulo
Séries Originais
CNN Séries Originais mostra a vida de imigrantes venezuelanos na fronteira com o país vizinho  • Foto: CNN
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O segundo episódio da série que percorre as fronteiras do Brasil para investigar os desafios enfrentados pelas autoridades nas regiões mais remotas do país, o CNN Séries Originais chega os limites do país com a Venezuela. Com a entrada proibida por causa da pandemia do novo coronavírus, cerca de mil venezuelanos pisam em solo brasileiro ilegalmente. A rota da imigração passa por montanhas, rios, florestas e aldeias indígenas e o objetivo de todos é o mesmo: começar uma vida melhor no Brasil.

O episódio mostra a situação dos venezuelanos nas cidades de Pacaraima, em Roraima, e na capital Boa Vista. Além de pagar os atravessadores, os venezuelanos, muitas vezes, também são obrigados a pagar propina a soldados do exército do país vizinho. “A travessia custa, tem um valor aproximado de 200 a 250 dólares por pessoa. Se vem de carro. se vem de ônibus, o valor é de 100 dólares", relata.

A produção do Séries Originais mostra o trabalho da Acnur, a Agência da ONU para refugiados, que acolhe os venezuelanos em abrigos. “São situações que vão muito além da falta de comida, falta acesso a medicamentos, a serviços básicos, estamos falando de uma grave e generalizada violação de direitos humanos, que infelizmente compreende um grande leque de situações muito difíceis”, diz a coordenação da agência.

 

O Séries Originais também conta a história de Lucas, que atravessou a fronteira sem os pais, e mostra como é vida nestes abrigos que recebem indígenas venezuelanos e das famílias que ‘adotam’ os refugiados.

Em Pacaraima e em Boa Vista, a chegada dos venezuelanos causa revolta por parte de alguns brasileiros que associam os estrangeiros ao aumento nos números da violência — o que é contestado pelo Ministério Público. Há registros, contudo, de que a facção Primeiro Comando da Capital já estaria recrutando estrangeiros. A reportagem entrou no maior presídio de Roraima, onde estão presos cerca de 250 venezuelanos, em celas superlotadas e expostos a doenças.

Luiza Brunet
Luiza Brunet relembra as dificuldades e momentos de superação na carreira de modelo
Foto: CNN Brasil

Supermodelos

Na série Supermodelos, a reportagem do Séries Originais conversa com Luiza Brunet, Carol Trentini e Marlon Teixeira e tenta desvendar segredo do sucesso em um carreira em que só a beleza pode não ser o bastante — personalidae e oportunidade também contam. 

“Todo trabalho que eu ia fazer eu achava que era o meu último, que ninguém mais ia me chamar para trabalhar", conta Marlon Teiceira. Carol Trentini ressalta as dificuldades impostas pela indústria da moda: “É uma indústria muito cruel, sabe? É uma indústria que oscila muito, que lida muito com o seu emocional direto.”

Luiza Brunet relembra os momentos em que sofreu preconceito — “os homens achavam que modelo era prostituta” — e aceita falar sobre as violências que sofreu na infância e, já famosa, nas mãos do ex-marido. “Eu comecei a trabalhar com 12 anos de idade numa casa de família como empregada doméstica. Fiquei até os 14. Nesse meio termo eu sofri uma violência sexual.” 

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