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    “Francisco, o misericordioso”: padre Júlio lamenta morte do papa

    Papa Francisco morreu aos 88 anos, na manhã desta segunda-feira (21)

    Mariana GrassoJuliana Bernardinoda CNN* , em São Paulo

    O papa Francisco, uma voz dos pobres que reformulou a Igreja Católica, morreu aos 88 anos, nesta segunda-feira (21). A morte do papa foi anunciada pelo cardeal Kevin Farrell, camerlengo do Vaticano.

    A notícia da morte do papa Francisco reverberou com profunda tristeza entre líderes religiosos e fiéis em todo o mundo. No Brasil, o padre Júlio Lancellotti, conhecido por seu trabalho com a população de rua, expressou seu pesar e destacou o legado de misericórdia e compaixão do pontífice.

    Em um vídeo publicado em suas redes sociais, o padre Júlio compartilhou um presente especial recebido do papa Francisco: um solidéu, pequeno chapéu usado pelo papa, enviado como um gesto de carinho e proximidade aos irmãos de rua atendidos pela Pastoral do Povo de Rua.

    “‘Solidéu’ quer dizer ‘só de Deus’. Por isso que o papa usa. E quando, em Roma, ele quis mandar um gesto concreto de carinho, ele disse: ‘Faça chegar para os irmãos de rua como o meu gesto de carinho e de proximidade’”, relatou o padre.

    Visivelmente emocionado, padre Júlio ressaltou a importância do legado deixado por Francisco: “Que todos nós tenhamos sempre presente o legado do papa Francisco. Francisco, o misericordioso”.

    Morte de Francisco

    A morte do papa foi anunciada pelo cardeal Kevin Farrell, camerlengo do Vaticano. “Queridos irmãos e irmãs, é com profunda tristeza que comunico a morte do nosso Santo padre Francisco”, disse um comunicado do camerlengo.

    Farrell continuou: “Ele nos ensinou a viver os valores do Evangelho com fidelidade, coragem e amor universal, especialmente em favor dos mais pobres e marginalizados”.

    O pontífice argentino passou por episódios de dificuldades respiratórias no começo do ano. Ele ficou internado por quase 40 dias no Hospital Gemelli e recebeu alta no dia 23 de março.

    Em seguida, o papa recebeu um diagnóstico de pneumonia nos dois pulmões, uma condição que pode inflamar e cicatrizar os órgãos, dificultando a respiração.

    O Vaticano descreveu a infecção do papa como “complexa” e explicou que foi causada por dois ou mais microrganismos.

    Enquanto esteve no hospital, o pontífice apresentou diferentes quadros de saúde, tendo pioras seguidas de melhoras.

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