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    Tarcísio pede prioridade e agilidade em investigação sobre execução de delator do PCC

    Sob reserva, aliados do governador afirmam que ele insiste na pauta de combate ao crime organizado

    Vinícius Muradda CNN , em São Paulo

    O governador do estado de São Paulo Tarcísio de Freitas (Republicanos) pediu prioridade e celeridade nas investigações sobre a execução do empresário ligado ao PCC, no aeroporto de Guarulhos, ocorrido na última sexta-feira (8).

    Sob reserva, aliados do governador afirmam que Tarcísio insiste na pauta de combate ao crime organizado, e quer mostrar uma resposta firme a esse atentado.

    Nas redes sociais, o governador elogiou a apreensão de armas utilizadas no crime e escreveu: “não permitiremos que esse crime fique impune”.

    Tarcísio também afirmou que o crime organizado seguirá sendo duramente combatido em São Paulo.

    Segundo aliados do governador no Palácio dos Bandeirantes, um dos focos é evitar prejuízos à imagem das polícias do estado, já que policiais militares estavam na escolta de Antônio Vinicius Gritzbach. O comando da PM afastou os agentes que atuavam nessa escolta.

    Membros do Ministério Público de São Paulo relataram à CNN que identificaram policiais lotados em quatro delegacias ligados à execução do empresário do ramo imobiliário.

    Fontes afirmam que o governador quer afastar qualquer dúvida sobre uma suposta “infiltração” do crime organizado nas polícias.

    Relembre o caso

    O empresário Antônio Vinicius Gritzbach, ligado ao Primeiro Comando da Capital (PCC) foi morto a tiros no terminal 2 do Aeroporto Internacional de Guarulhos, nesta sexta (8).

    Segundo a PM, cerca de 5 indivíduos desembarcaram de um veículo preto e efetuaram os disparos contra o empresário.

    A principal suspeita é de que Gritzbach – que tinha acordo de delação premiada com o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), do MPSP – tenha sido alvo da facção.

    Em nota divulgada nesta segunda-feira (11), o MP afirmou que fez uma oferta formal de proteção a Gritzbach e seus familiares, na presença de seus advogados, durante uma reunião. Entretanto, o empresário recusou a proposta, alegando que pretendia continuar com sua rotina e gerindo seus negócios.

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