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    Um a cada quatro desabrigados no Rio Grande do Sul é de Canoas

    Três cidades concentram mais de 60% das pessoas que deixaram suas casas no estado, de acordo com dados da Defesa Civil

    Guilherme Gamada CNN , São Paulo

    A cidade de Canoas (RS) tem 21.294 pessoas em abrigos, devido às enchentes que atingem o Rio Grande do Sul — isso corresponde a quase 27% de todas as mais de 79 mil pessoas em abrigos em todo o estado, de acordo com dados da Secretaria de Desenvolvimento Social do Rio Grande do Sul com base na Defesa Civil. O município concentra o maior número de desabrigados entre as 94 cidades.

    Mais de 60% dos desabrigados estão concentrados em três municípios: Canoas, Porto Alegre e São Leopoldo. A capital gaúcha ocupa o segundo lugar nesta lista, com 14.313 pessoas fora de suas casas, o equivalente a 18% do total de desabrigados. Na sequência, estão São Leopoldo (17,50%), Guaíba (6%) e Novo Hamburgo (3%).

    Em nota, a secretaria informa que uma das frentes de atuação é o censo dos abrigos, com o deslocamento de servidores até os abrigos para as pessoas preencherem um formulário para obtenção de uma caracterização dos espaços através de um censo. “Com esse detalhamento, teremos condições de direcionar esforços e auxiliar os município”, afirma o comunicado.

    Entre as cidades com maior número de abrigos para as vítimas das enchentes, Porto Alegre ocupa a primeira posição (167), seguido de São Leopoldo (93), Canoas (80), Guaíba (70), Gravataí (34) e Rio Pardo (32). Na região metropolitana, quase 68 mil pessoas estão fora de suas casas.

    Segundo o último boletim da Defesa Civil, 148 pessoas morreram em decorrência das chuvas. O balanço mais recente foi divulgado no início da tarde desta terça-feira (14). O número de municípios afetados é de 446.

    Plataforma mostra necessidade dos abrigos no Rio Grande do Sul

    Um grupo de voluntários desenvolveu a plataforma SOS Rio Grande do Sul, que visa criar uma ponte entre a população e os abrigos que acolhem as vítimas das enchentes que atingem o Rio Grande do Sul.

    A plataforma é alimentada pelos próprios voluntários que gerenciam os abrigos na capital gaúcha e em outras cidades do estado, e acessada como fonte de informação pela própria população que visa ajudar os afetados.

    A solução foi criada no sábado (4) para organizar informações sobre disponibilidade de abrigos e necessidades de doações específicas de cada espaço e é usada pela prefeitura de Porto Alegre, pelo governo e pela Defesa Civil. Os dados são compartilhados com a Cruz vermelha Rio Grande do Sul, médicos sem fronteiras e US Aid.

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