
Centrão nunca saiu do poder e é preciso mudar isso, diz Ciro Gomes
Pré-candidato à Presidência da República afirma que o grupo de partidos esteve ligado ao Planalto desde o governo de Fernando Collor de Mello até o de Jair Bolsonaro
O pré-candidato à Presidência da República Ciro Gomes (PDT) declarou nesta quarta-feira (26), em entrevista à CNN, que é necessário mudar a maneira que se governa o Brasil com o núcleo de partidos conhecido como Centrão.
Ciro afirma que as legendas nunca deixaram o governo federal em mais de 30 anos, desde o governo de Fernando Collor de Mello (PROS), eleito em 1989. Elas passaram pelos governos de Fernando Henrique Cardoso (PSDB), de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e continuam com o atual presidente Jair Bolsonaro (PL).
“E a necessidade que o Brasil tem de mudar o modelo econômico que se trata de emprego, salário, juros do crediário, preço de petróleo, de combustível, do gás de cozinha. E o modelo de governança política, em que muda tudo para esse tal Centrão nunca sair do poder. Estavam com Fernando Henrique, com Collor, com Lula e agora estão fazendo a desgraça do Brasil de novo com o Bolsonaro. É preciso mudar isso”, alega Ciro.
O ex-governador do Ceará avalia que seu insucesso nas eleições presidenciais anteriores, em 1998, quando ficou em terceiro lugar, em 2002, no quarto lugar e em 2018, novamente em terceiro, mostram “uma evidência a mais” de sua sorte.
Desta vez, ele diz que está “mais maduro, pronto, com um projeto melhor acabado para o Brasil” para as eleições de 2022.
Caso seja eleito, Ciro expressa que irá governar “com quem o povo eleger”. Ele ainda manifesta que irá abrir mão da sua própria reeleição “para dar ao país as reformas que nós precisamos e não podemos mais adiar. Não acho que com isso terei muito sucesso e vou me reeleger”.
Veja os possíveis candidatos à Presidência da República em 2022
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Jair Bolsonaro, atual presidente da República, se filiou em 30 de novembro de 2021 ao Partido Liberal (PL) e deve concorrer à reeleição. Veja outros possíveis candidatos a presidente em 2022
Crédito: Alan Santos/PR - 2 de 13
Luiz Inácio Lula da Silva, ex-presidente, governou o país entre 2003 e 2010 e é o pré-candidato do PT
Crédito: ESTADÃO CONTEÚDO - 3 de 13
Ciro Gomes, ex-governador do Ceará e ex-ministro da Fazenda e da Integração Nacional, pré-candidato a presidente pelo PDT
Crédito: LUCAS MARTINS/PHOTOPRESS/ESTADÃO CONTEÚDO - 4 de 13
João Doria ganhou as prévias do PSDB e anunciou a renúncia ao governo de São Paulo para ser o pré-candidato do partido
Crédito: FÁTIMA MEIRA/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO - 5 de 13
Simone Tebet cumpre o primeiro mandato como senadora por Mato Grosso do Sul e foi anunciada como a pré-candidata do MDB ao Planalto
Crédito: Jefferson Rudy/Agência Senado - 6 de 13
Luciano Bivar é presidente do União Brasil e foi anunciado como pré-candidato do partido à Presidência; deputado federal já comandava o PSL antes da fusão com o DEM
Crédito: Michel Jesus/Câmara dos Deputados - 7 de 13
Luiz Felipe d'Avila, pré-candidato do partido Novo à Presidência da República
Crédito: DIDA SAMPAIO/ESTADÃO CONTEÚDO - 8 de 13
André Janones, atualmente é deputado federal por Minas Gerais, é o pré-candidato à Presidência pelo partido Avante
Crédito: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados Fonte: Agência Câmara de Notícias - 9 de 13
Eymael, pré-candidato à Presidência pelo DC; ele já concorreu nas eleições presidenciais em 1998, 2006, 2010, 2014 e 2018, sempre pelo mesmo partido
Crédito: Divulgação/Facebook Eymael - 10 de 13
Vera Lúcia é a pré-candidata à Presidência da República pelo PSTU
Crédito: Romerito Pontes/Divulgação - 11 de 13
Leonardo Péricles, pré-candidato à Presidência pelo Unidade Popular (UP)
Crédito: Manuelle Coelho/Divulgação/14.nov.2021 - 12 de 13
Sofia Manzano, pré-candidata do PCB à Presidência
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Pablo Marçal, pré-candidato a presidente pelo Pros. Ele é empresário e se filiou ao partido no fim de março deste ano
Crédito: Divulgação/Facebook