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    Eleições 2022

    Inquéritos contra Bolsonaro, carta da USP pela democracia e mais de 12 de agosto

    Ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal (STF), pediu vista e interrompeu os julgamentos de recursos envolvendo três investigações abertas contra o presidente Jair Bolsonaro (PL)

    CNN Brasil

    O pedido de vista do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) André Mendonça no julgamento de recursos envolvendo inquéritos contra o presidente Jair Bolsonaro (PL), e a marca de 1 milhão de assinaturas atingida pela carta pró-democracia organizada pela Faculdade de Direito (FD) da USP, estão entre os destaques desta sexta-feira (12).

    Mendonça interrompe julgamentos de recursos sobre inquéritos contra Bolsonaro

    O ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal (STF), interrompeu os julgamentos de recursos envolvendo três investigações abertas contra o presidente Jair Bolsonaro (PL).

    Mendonça pediu vista (ou seja, mais tempo para analisar os casos) em cada um dos processos. Com isso, o julgamento é suspenso e não há nova data para que seja retomado.

    O relator das investigações, ministro Alexandre de Moraes, havia votado contra os recursos.

    Os casos estavam sob análise pelo plenário virtual do STF (modalidade de julgamento em que os ministros registram seus votos no sistema do Supremo, sem que haja sessão para a leitura individual de cada posicionamento). No plenário virtual, não há discussão, apenas apresentação de votos.

    Carta pela democracia atinge um milhão de assinaturas

    A “Carta às Brasileiras e aos Brasileiros em Defesa do Estado Democrático de Direito” atingiu na noite desta quinta-feira (11) um milhão de assinaturas.

    A marca foi atingida após a sua leitura por volta das 12h15 no Pátio das Arcadas, no Largo São Francisco, no centro da capital paulista.

    O documento, revelado pela CNN, foi elaborado pela Faculdade de Direito da USP teve a adesão de professores, alunos, ex-ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), banqueiros, candidatos à Presidência e membros da sociedade civil.

    Ele diz que “ao invés de uma festa cívica, estamos passando por momento de imenso perigo para a normalidade democrática, risco às instituições da República e insinuações de desacato ao resultado das eleições”.

    Pesquisa Quaest para governador de MG: Zema tem 46%; Kalil, 24%

    Pesquisa Genial/Quaest para o governo de Minas Gerais, divulgada nesta sexta-feira (12), traz o atual governador Romeu Zema (Novo) à frente, com 46%, seguido pelo ex-prefeito de Belo Horizonte Alexandre Kalil (PSD), com 24%.

    Na sequência, aparecem o senador Carlos Viana (PL), com 6%; Vanessa Portugal (PSTU), com 2%; Marcus Pestana (PSDB) e Lorene Figueiredo (PSOL), com 1% cada.

    A proporção dos que dizem que não pretendem votar ou irão votar em branco ou nulo chega a 9%. Os indecisos representam 12%.

    Candidatos à Presidência apresentam planos de governo; conheça programas

    Os candidatos à Presidência têm até 15 de agosto para apresentar seus planos de governo, em que detalham como pretendem governar o país. A entrega do documento é uma exigência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

    Os candidatos ficam livres para definir o modelo do programa e sobre quais setores da administração pública vão discorrer no texto. Cabe ao eleitor analisar as propostas antes de definir seu voto.

    CNN reuniu as principais propostas apresentadas pelos candidatos em seus planos de governo para as seguintes áreas: economia, meio ambiente, combate à pobreza, segurança pública e saúde. Os documentos completos podem ser consultados no portal do TSE.

    Rússia afirma que Ucrânia usou armas dos EUA contra prisioneiros de guerra

    Na manhã de 29 de julho, poucas horas depois que mais de 50 prisioneiros de guerra ucranianos foram mortos em um centro de detenção na região de Donetsk, um repórter russo no local exibiu restos de um HIMARS, sistema de foguetes avançado, fabricado nos Estados Unidos.

    Foi o início de uma ofensiva midiática russa, com uma mensagem tão cínica quanto brutal. A Ucrânia, de acordo com a versão dos eventos contada por Moscou, matou seus próprios soldados com um ataque de foguetes HIMARS porque não queria que eles confessassem crimes de guerra e para desencorajar outros soldados a se renderem.

    Um funcionário do alto escalão da autodeclarada República Popular de Donetsk (RPD) e apoiada pela Rússia, Eduard Basurin, afirmou que “depois que os prisioneiros de guerra ucranianos começaram a falar sobre os crimes que cometeram por ordem das autoridades políticas da Ucrânia, uma explosão atingiu aqui”.

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