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    Mayra Pinheiro diz que ‘não houve percepção’ de que faltaria oxigênio em Manaus

    Segundo a secretária do Ministério da Saúde, situação era 'extraordinária e de caos' e impossibilitou a previsão da quantidade do insumo para pacientes graves

    Murillo Ferrari e Rafaela Lara, da CNN, em São Paulo

    Questionada pelo relator da CPI da Pandemia, senador Renan Calheiros (MDB-AL), sobre em qual momento o Ministério da Saúde percebeu que faltaria oxigênio hospitalar no Amazonas, a secretária Mayra Pinheiro afirmou que “não houve essa percepção”.

    “Tivemos uma comunicação da secretaria estadual que transferiu ao ministro [Pazuello] um e-mail da White Martins dando conta de que haveria um problema de abastecimento – segundo eles, mencionado como um problema na rede”, afirmou Mayra.

    Ela afirmou ainda que em estado de normalidade é possível fazer a previsão da quantidade do insumo necessária para pacientes de urgência, mas que na situação “extraordinária e de caos” como a Manaus, isso não era viável.

    “Em uma situação de caos extraordinária é impossível saber quanto oxigênio vai ser necessário. Eu não participei de compra aquisição ou logística para garantir oxigênio.”

    A senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA) questionou, na sequência, de quem seria a responsabilidade da falta de aviso sobre o oxigênio escasso no estado. Mayra repetiu que não recebeu “qualquer relatório ou comunicação [sobre a falta de oxigênio]”.

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