Messias diz se sentir “em casa” durante périplo no Senado
Com sabatina marcada, advogado-geral da União tem visitado gabinetes de parlamentares

O advogado-geral da União, Jorge Messias, retomou, nesta quarta-feira (26), o périplo pelo Senado Federal em busca de apoio a sua indicação para o STF (Supremo Tribunal Federal).
Durante a visita, disse estar se sentindo “em casa” no Senado.
A jornalistas, Messias relembrou que trabalhou por muito tempo no Senado Federal, considerando o local uma “segunda casa”. “As conversas são muito boas e muito fluidas, estou me sentindo muito acolhido na Casa”, destacou.
Nesta quarta, Messias esteve com Eduardo Braga (MDB-AM), Sérgio Petecão (PSD-AC), e senadora Eliziane Gama (PSD-MA). O indicado ao STF ainda foi visto em conversa com o senador Ângelo Coronel (PSD-BA) em um estacionamento no Congresso.
Nesta semana, o AGU também confirmou ter se encontrado com outros três senadores, entre eles o presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), Otto Alencar (PSD-BA).
Nesta terça-feira (25), após reunião com Otto Alencar, o AGU disse a jornalistas que vai “procurar todos os 81 senadores”, e que “não existe senador de oposição nem de situação para o escrutínio constitucional”. “Eu não vou sair daqui nenhum dia, eu virei ao Senado todos os dias”, disse ainda.
A data da sabatina, a ser realizada 10 de dezembro, foi acordada com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP). Otto Alencar decidiu designar como relator da indicação o senador Weverton Rocha (PDT-MA).
Segundo Otto, a mensagem presidencial com o nome de Messias deve ser lida no dia 3 de dezembro na comissão. Em seguida, deverá ser concedido prazo de vista (mais tempo para análise) e, depois, realizada a sabatina no dia 10.
O encaminhamento a ser dado por Alcolumbre era aguardado pelo governo federal, já que o presidente do Senado ficou insatisfeito com a escolha. Ele defendia a indicação de Rodrigo Pacheco (PSD-MG) para a vaga.
Na etapa atual, é esperado o périplo de Messias pelos gabinetes dos parlamentares, o que é conhecido como “beija-mão”. Cabe à CCJ sabatinar e votar a indicação, para então haver a apreciação da indicação pelo plenário da Casa.


