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    Moraes mantém prisão de cúpula da PM-DF denunciada pelo 8 de janeiro

    Decisão é para evitar interferência nas investigações; sete oficiais foram presos em agosto

    Lucas Mendesda CNN , em Brasília

    O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), manteve a prisão preventiva de sete oficiais da Polícia Militar do Distrito Federal (PM-DF) que foram denunciados por suposta omissão nos atos de 8 de janeiro.

    Conforme a CNN apurou, o magistrado entendeu haver no momento risco de que eles pudessem interferir nas investigações, caso fossem soltos.

    A decisão foi dada em 24 de novembro e está sob sigilo. O teor foi confirmado com as defesas dos policiais.

    As prisões foram feitas em agosto, após a Procuradoria-Geral da República (PGR) ter oferecido denúncia contra o grupo. O órgão e a Polícia Federal (PF) cumpriram mandados de prisão e de busca e apreensão contra o grupo, em operação autorizada por Moraes.

    Entre os presos estão Klépter Rosa e Fábio Augusto Vieira, ambos ex-comandantes da PM-DF.

    Vieira comandava a corporação em 8 de janeiro. Rosa assumiu o comando depois nos atos, nomeado pelo então interventor federal na Segurança Pública do DF, Ricardo Cappelli. Na época dos atos de 8 de janeiro, ele era subcomandante-geral da PM.

    Além de Klépter Rosa e Fábio Augusto Vieira, também foram denunciados e presos:

    • coronel Jorge Eduardo Naime;
    • coronel Paulo José Ferreira de Souza Bezerra;
    • coronel Marcelo Casimiro Vasconcelos Rodrigues;
    • major Flávio Silvestre de Alencar;
    • tenente Rafael Pereira Martins

    Os militares foram acusados de: omissão, combinado com os crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça, com emprego de substância inflamável contra o patrimônio da União e com considerável prejuízo para a vítima e deterioração de patrimônio tombado.

    Na época das prisões, as defesas dos oficiais disseram que não havia justificativa para decretar a prisão e que viram com preocupação o uso das imputações feitas pela PGR. Um dos advogados também afirmou na ocasião não ter tido acesso ao processo.

    Veja também – CCJ do Senado deve analisar PEC dos Militares

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