Viúva e amigos são ouvidos em 1º dia de audiência do caso de petista morto

Nesta quinta-feira (15), três testemunhas da defesa e o réu, o policial Jorge Guaranho, serão ouvidos

Anna Gabriela Costa e Carolina Figueiredo, da CNN, em São Paulo
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A viúva e amigos do guarda civil Marcelo Arruda, petista morto no dia da sua festa de aniversário, em Foz do Iguaçu (PR), foram ouvidos em primeira audiência sobre o caso, nesta quarta-feira (14).

A audiência, que ouviu 11 pessoas em seu primeiro dia, terminou por volta das 20h.

Nesta quinta-feira (15), três testemunhas da defesa e o réu, o policial Jorge Guaranho, serão ouvidos.

As audiências servirão para o juiz determinar se Guaranho vai a júri popular.

Guaranho é réu por homicídio duplamente qualificado, por motivo fútil e perigo comum. Segundo denúncia do Ministério Público, o polcial penal agiu por motivação política. Se condenado, Guaranho pode ter pena de até 30 anos de prisão.

O policial penal está detido no Complexo Médico Penal, em Pinhais, na região metropolitana de Curitiba. Ele será ouvido por videoconferência.

Relembre o caso

Arruda foi morto por Garanho, apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL), em sua própria festa de aniversário, em Foz do Iguaçu, com tema em homenagem ao PT e ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).Segundo o MP, o crime teve motivação política, com “preferências político-partidárias antagônicas”.

A Promotoria afirma que Guaranho atirou em Arruda quando ele já estava no chão, dizendo “petista vai morrer tudo [sic]”.

A denúncia vai na direção contrária ao inquérito da Polícia Civil do Paraná, que descartou, na última sexta-feira (15), que houve motivação política.

Os advogados de Arruda, por sua vez, afirmaram que as investigações mostrariam que o caso aconteceu por causa da divergência política.