Vontade da ampla maioria do União é de estar com Lula em 2026, diz ministro

À frente do ministério do Turismo desde 2023, Celso Sabino revela vontade do partido em apontar vice em 2026 para reeleição do presidente

Maria Clara Matos, da CNN, São Paulo
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O ministro do Turismo, Celso Sabino, disse nesta segunda-feira (7) que a vontade da ampla maioria do União Brasil é apoiar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à reeleição em 2026.

"Estar com o presidente Lula é a vontade da ampla maioria do nosso partido", disse Sabino durante entrevista ao programa "Roda Viva", da TV Cultura.

"Vamos trabalhar para que isso aconteça até as convenções", continuou Sabino. "Para o nosso grupo, o melhor cenário dentro do União Brasil, é que além de fazer parte da coligação, o União Brasil possa participar da chapa, inclusive, com o vice", citou.

Apesar das declarações do chefe da pasta do Turismo, o União foi o quarto partido que menos votou com o governo federal em 2024, mesmo com outros dois ministérios: o das Comunicações, com Juscelino Filho, e o do Integração e Desenvolvimento Regional, com Wáldez Goes.

À frente da pasta desde 2023, Sabino também comentou o lançamento da pré-candidatura do colega de partido, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado. De acordo com ele, o episódio não representa o União Brasil.

"Eu, particularmente, como membro do União Brasil, respeito a posição do governador Caiado que tem esse sentimento em seu coração e vai defender nas prévias durante um momento oportuno de decisão da executiva do partido que ele deva ser o candidato, mas a gente tem uma ampla maioria formada por deputados na Câmara, por senadores no Senador e lideranças pelo país", afirmou.

Caiado se lançou à presidente da República em um evento em Salvador na semana passada.

Integrantes do partido estiveram presentes, como o senador Sergio Moro (União-PR), o prefeito da capital baiana, Bruno Reis (União), e o vice-presidente nacional da sigla, ACM Neto.

Contudo, o presidente nacional, Antonio de Rueda, não compareceu, assim como o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP).