Votação secreta caiu por 12 votos, explica relator da PEC da Blindagem
À CNN, o deputado Cláudio Cajado afirmou que decisão não reflete vontade majoritária do plenário
No início da madrugada desta quarta-feira (17), o plenário da Câmara dos Deputados aprovou, por falta de quórum, o destaque que derrubou o voto secreto nas sessões para autorizar processos criminais contra senadores e deputados. Em entrevista ao Live CNN, o deputado Cláudio Cajado (PP-BA), relator da PEC da Blindagem, explicou que a votação secreta caiu por falta de 12 votos.
O parlamentar afirmou que a rejeição da votação secreta não representa a vontade majoritária do plenário e destacou que havia três destaques em discussão: a votação secreta sobre o processo, a autorização em casos de crimes inafiançáveis em 24 horas e o foro privilegiado no Supremo dos presidentes de partidos.
Como solução para recuperar os pontos rejeitados, Cajado informou que está elaborando uma emenda glutinativa. A proposta visa condensar os dois destaques restantes em um único texto, permitindo que sejam votados em conjunto na próxima sessão.
A PEC da Blindagem foi aprovada em dois turnos na terça-feira (16), mas alguns pontos específicos, como a questão da votação secreta para processos com prazo de 90 dias, acabaram sendo rejeitados devido ao esvaziamento do plenário no horário avançado.