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    AstraZeneca sinaliza à Anvisa que vai pedir uso emergencial de vacina no Brasil 

    O pedido será feito por meio da Fiocruz, parceira da farmacêutica no país

    Kenzô Machida, da CNN, em Brasília 



     

    Na manhã desta quarta-feira (30), a farmacêutica AstraZeneca fez uma reunião com a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), por videoconferência, para esclarecer dúvidas sobre o guia de uso emergencial da vacina contra a Covid-19. A farmacêutica deverá pedir, por meio da Fiocruz, o uso emergencial do imunizante no Brasil nos próximos dias. 

    “O pedido será feito pela Fiocruz, que é o laboratório nacional parceiro da AstraZeneca no país para esta vacina. Segundo a empresa, não foi identificada dificuldade regulatória para atendimento aos requisitos da Anvisa, estabelecidos pelo Guia n. 42/2020, que trata dos requisitos mínimos para submissão de solicitação de autorização temporária de uso emergencial, em caráter experimental, de vacinas Covid-19”, diz nota da Anvisa.

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    A Anvisa também informa que “o prazo para análise de uso emergencial é de até 10 dias, a partir da entrada do pedido formal na Agência. Este período pode ser menor, a depender da quantidade de pacotes de informação já entregues pelo laboratório para a Anvisa dentro do processo de Submissão Continua.”

    Esse foi o primeiro passo da farmacêutica AstraZeneca para dar início às tratativas do pedido de uso emergencial. De acordo uma fonte ouvida pela CNN, a AstraZeneca disse no encontro que vai solicitar uma nova reunião para formalizar o pedido oficial de uso emergencial do imunizante no Brasil  – o novo encontro deve acontecer em breve. 

    O pedido de uso emergencial no Brasil ocorre no mesmo dia que o Reino Unido se tornou o primeiro país do mundo a aprovar a vacina contra o novo coronavírus, desenvolvida pela Universidade de Oxford em parceria com a farmacêutica AstraZeneca. 
    Durante o encontro entre Anvisa e AstraZeneca, a Anvisa informou ao laboratório que já solicitou a agência reguladora do Reino Unido informações sobre a aprovação de uso emergencial naquele país. O objetivo é dar mais celeridade ao processo no Brasil.

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