Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    Infectologista explica armazenamento da vacina de Oxford e da Coronavac

    Júlio Croda, pesquisador da Fiocruz, explicou a diferença para armazenamento de imunizantes em pesquisa contra a Covid-19

    Da CNN

    Cientistas da Universidade de Oxford anunciaram que a vacina contra a Covid-19, desenvolvida em parceria com a farmacêutica AstraZeneca, mostrou diferentes níveis de eficácia conforme a dosagem: em média o imunizante tem 70% de proteção contra o vírus

    O médico infectologista Júlio Croda, pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), explicou que no Brasil será mais fácil armazenar a vacina de Oxford e a Coronavac, da chinesa Sinovac, do que outros imunizantes em desenvolvimento até agora.

    “Estamos trabalhando com duas possibilidades [de vacina] no Brasil, a de Oxford com a AstraZeneca, em parceria com a Fiocruz, e a Coronavac, em parceria com o Instituto Butantan. Essas duas dependem de uma rede de frio de 2 a 8 graus, uma geladeira comum. Em contrapartida, a da Moderna e a da Pfizer requerem ultrafreezer, que a gente não tem disponível no Brasil”, disse o especialista.

    Leia também:

    Vacina de Oxford tem eficácia média de 70%, podendo chegar a 90%
    The Lancet: Vacina de Oxford contra Covid-19 gera resposta imunológica em idosos
    Pfizer oferece ao Brasil milhões de doses de vacinas no 1º semestre de 2021

    Croda ainda citou a vacina anual da gripe como exemplo de que é comum imunizantes não terem 100% de eficácia. “A nossa vacina de influenza, que tomamos todo ano, tem essa eficácia de 70%. Nesse anúncio, a primeira dose ja tem eficácia de 90% — o que é muito similar às demais vacinas que já tiveram dados parciais de eficácia anunciados.”

    Seringa com vacina
    Laboratórios de todo o mundo estão em busca da vacina contra a Covid-19
    Foto: Freepik

     (Publicado por Leonardo Lellis)

    Tópicos