Mundo bate recorde de casos de Covid-19 em 24h, com 2,59 milhões de infecções
Os países com maiores números de casos são Estados Unidos, França e Reino Unido
De acordo com o levantamento da organização Our World In Data, o mundo bateu um novo recorde de casos da Covid-19 registrados em 24 horas nesta quarta-feira (5), chegando aos 2,59 milhões. O recorde anterior havia sido registrado no dia anterior, 4 de janeiro, com 2,4 milhões.
Apesar do crescimento dos casos, o número de mortes é mais baixo que em outros momentos da pandemia do coronavírus – foram contabilizadas 7.890 nas últimas 24 horas. O recorde de mortes em um dia foi registrado em 26 de janeiro de 2021, com 17.442.
O número crescente de infecções é ligada por especialistas ao espalhamento da variante Ômicron, que é transmitida com mais facilidade que formas anteriores do vírus. De acordo com previsões da Organização Mundial da Saúde (OMS), ela deve tornar-se a cepa dominante em vários locais do mundo nas próximas semanas.
No Brasil, foram registrados 19 mil novos casos nas últimas 24 horas, também segundo dados levantados pela Our World In Data. No país, a Ômicron já chegou a diversos estados, como São Paulo e Rio de Janeiro.
Os Estados Unidos somaram o maior número de novos casos da doença nesse intervalo, com 869.187, apenas cerca de 27 mil casos a menos do que todos os países-membros da União Europeia somados, que registraram 896.564. Outros países que sofrem com a chegada da nova cepa são França, ocupando o segundo lugar no ranking dos quais mais registraram casos nas últimas 24 horas, com 271,746, e Reino Unido, na terceira posição com 221,222.
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Filas para testes da Covid-19 chegam a até três horas de espera em Barcelona, na Espanha • David Zorrakino/Europa Press via Getty Images
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Médico examina paciente com Covid-19 em hospital em Codogno, na Itália • 11/02/2021 REUTERS/Flavio Lo Scalzo
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Pedestres cruzam a ponte de Westminster após novas restrições serem implementadas devido à variante Ômicron do coronavírus • , em Londres28/11/2021 REUTERS/Tom Nicholson
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Shopping em Londres, Reino Unido. País sofre com a disseminação da variante Ômicron. • Reuters/May James
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Fila para tomar a dose de reforço em Londres, Inglaterra • Jeff J Mitchell/Getty Images
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Fila para testagem da Covid-19 em Nova York • Getty Images
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Testes de Covid-19 sendo realizados em Nova York • Anadolu Agency via Getty Images
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Pessoas aguardam em fila para teste de Covid-19 em Nova York • by Liao Pan/China News Service via Getty Images
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Fila para receber a dose de reforço da vacina contra a Covid-19 em Saint-Quentin-En-Yvelines, na França • Chesnot/Getty Images
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Ômicron causa aumento de casos na Alemanha • REUTERS/Annegret Hilse
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Com aumento de casos devido à Ômicron, filas para testes da Covid-19 em Fort Lauderdale, na Flórida, nos EUA • Mike Stocker/Sun Sentinel/Tribune News Service via Getty Images
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Lojas e restaurantes estão vazios em Haarlem, na Holanda, com a declaração de um novo lockdown após a chegada da Ômicron (21 dez. 2021) • Helene Wiesenhaan/BSR Agency/Getty Images
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Homem se testa para a Covid-19 em Mumbai, na Índia, onde a nova variante já chegou (18 dez. 2021) • Satish Bate/Hindustan Times via Getty Images
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Criança recebe vacina contra Covid-19 em Montreal, no Canadá • 26/11/2021 REUTERS/Christinne Muschi
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Local de vacinação contra a Covid-19 em Dacar, no Senegal • 28/07/2021REUTERS/Zohra Bensemra
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Idoso toma vacina da Pfizer-BioNTech contra a Covid-19 no Monte Athos, Grécia • 16/11/2021 REUTERS/Alexandros Avramidis
Na terça-feira, o gerente de incidentes da OMS, Abdi Mahamud, afirmou que a entidade vê evidências de que a Ômicron, apesar de mais transmissível, pode causar sintomas mais leves. “Estamos vendo mais e mais estudos apontando que a Ômicron infecta a parte superior do corpo. Diferente das outras, que podem causar pneumonia grave”, afirmou.
A vacinação, segundo especialistas, ainda é a forma mais eficaz de evitar infecções graves, mortes e hospitalizações pela Covid-19, e manter o quadro vacinal atualizado é essencial.