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    Vacina da Johnson & Johnson pode ser disponibilizada no início de 2021

    A afirmação foi feita à CNN pelo vice-presidente de Assuntos Médicos da Janssen (farmacêutica da Johnson & Johnson) para a América Latina, Josue Bacaltchuk

    Também na corrida pela vacina contra a Covid-19, a Johnson & Johnson pretende iniciar os testes da fase 3 em setembro. Caso os resultados sejam positivos, a intenção é disponibilizar a substância para uso emergencial já no início de 2021.

    A afirmação foi feita à CNN pelo vice-presidente de Assuntos Médicos da Janssen (farmacêutica da Johnson & Johnson) para a América Latina, Josue Bacaltchuk, em entrevista nesta sexta-feira (31).

    “Em setembro, a gente inicia os estudos de fase 3, que são os maiores. Se forem positivos, permitiriam que a gente possa ter, para o início do ano que vem, a vacina para uso emergencial”, disse.

    “Para produzir para o ano que vem, estamos nos comprometendo a mais de 1 bilhão de doses para tentar colaborar para a redução dessa pandemia de maneira emergencial”, afirmou.

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    Ele assegurou que os estudos iniciais com o imunizante mostraram “resposta imunologia robusta e bom potencial de segurança”. 

    Primeiros resultados

    Nos EUA, os testes de segurança com a vacina da Johnson & Johnson foram iniciados na semana passada em humanos após a divulgação de um estudo dos efeitos em macacos.

    Para os animais, o imunizante ofereceu uma proteção forte com uma única dose, de acordo com o estudo publicado pela revista científica Nature.

    Quando expostos ao vírus, todos os seis animais que receberam a candidata a vacina ficaram completamente protegidos de doenças pulmonares e cinco deles, de infecções.

    “Isso nos faz acreditar que podemos testar uma vacina de dose única nesta epidemia e aprender se ela tem um efeito protetor em humanos”, disse o médico Paul Stoffels, principal autoridade científica da J&J.

    A farmacêutica disse que iniciou testes de estágio inicial em humanos nos EUA e na Bélgica e que testará sua candidata a vacina em mais de 1.000 adultos saudáveis com idades entre 18 e 55 anos, além de adultos de 65 anos ou mais.

    (Edição: Leandro Nomura)

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