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    Justiça nega liminar para impugnar candidatura de Pablo Marçal a prefeito de São Paulo

    Pedido foi feito por Marcos de Andrade, secretário-geral do PRTB; PSB de Tabata Amaral também participa como autor do pedido

    Douglas Portoda CNN , São Paulo

    A Justiça Eleitoral negou, nesta quarta-feira (21), um pedido liminar para impugnar a candidatura do candidato a prefeito de São Paulo Pablo Marçal (PRTB).

    A impugnação foi solicitada por Marcos de Andrade, secretário-geral do PRTB. O PSB, partido da candidata Tabata Amaral, também aparece como autor do pedido.

    Segundo o juiz eleitoral Antonio Maria Patiño Zorz, não poderia acontecer a impugnação da candidatura sem a manifestação da defesa de Marçal. Segundo ele, isso desrespeitaria o rito do registro de candidatura a partir da convenção, indo contra o que é previsto na Constituição.

    “A concessão da liminar pleiteada com a suspensão do registro de candidatura poderá gerar a ausência do nome do candidato na urna eletrônica, o que poderá acarretar perigo de irreversibilidade dos efeitos da decisão, nulidade das eleições para Prefeito e realização de novas eleições”, escreveu o juiz na decisão.

    À CNN, a campanha de Tabata disse que “mais dois filiados ao PRTB também ingressaram contra Pablo Marçal, sustentando nossa argumentação e trazendo outras questões relativas à convenção”. “A ação de impugnação prossegue e agora o candidato Pablo Marçal será notificado para se defender”.

    A reportagem também tenta localizar Marcos de Andrade.

    Entenda o caso

    No pedido de impugnação, Andrade dizia que a realização do evento que chancelou o nome do empresário precisava de autorização formal do diretório nacional, não apenas do presidente da legenda.

    O pedido expõe um racha dentro do PRTB sobre a candidatura do empresário.

    No documento, Andrade afirma que buscou o presidente nacional da sigla, Leonardo de Araújo, mas não foi atendido.

    Assim, o dirigente partidário solicitava a suspensão liminar da convenção e do registro de candidatura “por caracterizarem flagrante prejuízo à democracia e às eleições municipais como um todo”.

    Em nota, o departamento Jurídico do PRTB negou irregularidade na convenção e disse que as deliberações tomadas estão asseguradas. “Em relação à convenção partidária do PRTB, é importante ressaltar que não houve qualquer irregularidade que possa comprometer a legitimidade dos atos realizados. A condução do evento seguiu rigorosamente as normas estatutárias e legais pertinentes, garantindo a transparência e a conformidade com os procedimentos estabelecidos. Portanto, a validade das deliberações tomadas na convenção está plenamente assegurada”.

    Quem é Pablo Marçal, candidato a prefeito de São Paulo

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