“Chegaram os bombeiros e foi o último momento que eu o vi”, conta marido sobre acidente com Zé Celso
Marcelo Drummond teve alta no início da tarde desta quinta-feira (6), após ficar internado por inalar fumaça, e foi direto ao Teatro Oficina
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O diretor de teatro José Celso Martinez Correa, ou Zé Celso, durante entrevista realizada na capital paulista. • MILTON MICHIDA/ESTADÃO CONTEÚDO/AE
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O diretor de teatro Zé Celso fala ao público durante audiência pública no Teatro Oficina, em São Paulo, para discutir a aprovação da Condephaat para a construção de duas torres comerciais ao lado do teatro., em setembro de 2013. • JOSÉ PATRÍCIO/ESTADÃO CONTEÚDO/AE
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O diretor de teatro Zé Celso fala ao público durante audiência pública no Teatro Oficina, em São Paulo, para discutir a aprovação da Condephaat para a construção de duas torres comerciais ao lado do teatro., em setembro de 2013. • JOSÉ PATRÍCIO/ESTADÃO CONTEÚDO/AE
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Zé Celso Martinez Correa, diretor, dramaturgo e ator, no Teatro Oficina em São Paulo. • DANIEL TEIXEIRA/ESTADÃO CONTEÚDO/AE
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Zé Celso Martinez Correa, diretor, dramaturgo e ator, no Teatro Oficina em São Paulo. • DANIEL TEIXEIRA/ESTADÃO CONTEÚDO/AE
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Retrato do ator e diretor José Celso Martinez Corrêa (c), mais conhecido como Zé Celso, durante peça teatral, em fevereiro de 1983. • ESTADÃO CONTEÚDO
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Juntos há quase 40 anos, os diretores Zé Celso e Marcelo Drummond se casaram no início de junho • Reprodução
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O diretor de teatro Zé Celso fala ao público durante audiência pública no Teatro Oficina, em São Paulo • JOSÉ PATRÍCIO/ESTADÃO CONTEÚDO/AE
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O diretor de teatro José Celso Martinez Correia, ou Zé Celso, sorri em teatro da capital paulista. • ESTADÃO CONTEÚDO
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Zé Celso atuando como Dona Poloca em ensaio de "O Rei da Vela", de Oswald de Andrade, no teatro Paulo Autran, em São Paulo, em outubro de 2017. Ele também foi diretor da remontagem da peça. • DANIEL TEIXEIRA/ESTADÃO CONTEÚDO/AE
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O diretor de teatro José Celso Martinez Correa, ou Zé Celso, durante entrevista realizada no Teatro Oficina, na capital paulista, em setembro de 1995. • O diretor de teatro José Celso Martinez Correa, ou Zé Celso, durante entrevista realizada no Teatro Oficina, na capital paulista, em setembro de 1995.
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O diretor de teatro José Celso Martinez Correa, ou Zé Celso, durante entrevista realizada na capital paulista, em agosto de 1993. • RENATA JUBRAN/AE
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Brasil, São Paulo, SP. 04/02/1983. Parte do Grupo Oficina de teatro é vista reunida com um de seus fundadores, José Celso Martinez Corrêa, mais conhecido como Zé Celso (2º à dir.). - Crédito:DOMICIO PINHEIRO/ESTADÃO CONTEÚDO/AE/Codigo imagem:39678
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O diretor de teatro José Celso Martinez Corrêa, ou Zé Celso, em camarim de teatro da capital paulista, em junho de 1978. • ROLANDO DE FREITAS/ESTADÃO CONTEÚDO/AE
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Foto de arquivo de novembro de 2014 do dramaturgo José Celso Martinez Corrêa durante entrevista concedida em São Paulo. • GABRIELA BILÓ/ESTADÃO CONTEÚDO
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Foto de arquivo de novembro de 2014 do dramaturgo José Celso Martinez Corrêa durante entrevista concedida em São Paulo. • GABRIELA BILÓ/ESTADÃO CONTEÚDO
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Dramaturgo José Celso Martinez durante audiência pública realizada no Teatro Oficina, na Bela Vista, região central de São Paulo • JOSÉ PATRÍCIO/ESTADÃO CONTEÚDO/AE/
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Foto de arquivo de novembro de 2014 do dramaturgo José Celso Martinez Corrêa durante entrevista concedida em São Paulo. • GABRIELA BILÓ/ESTADÃO CONTEÚDO
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Foto de arquivo sem data do dramaturgo José Celso Martinez Corrêa, o Zé Celso, em apresentação no Teatro Oficina, em São Paulo. • ALLAN CALISTO/SEM DATA DEFINIDA/AGÊNCIA F8/ESTADÃO CONTEÚDO
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Foto de arquivo sem data do dramaturgo José Celso Martinez Corrêa, o Zé Celso, em apresentação no Teatro Oficina, em São Paulo. • ALLAN CALISTO/SEM DATA DEFINIDA/AGÊNCIA F8/ESTADÃO CONTEÚDO
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Zé Celso lutava na Justiça contra Silvio Santos há 43 anos por terreno do Oficina • Teatro Oficina Uzyna Uzona / Reprodução
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Foto de arquivo, de novembro de 2018, do dramaturgo José Celso Martinez Corrêa, o Zé Celso, na ocasião dos preparativos da peça "Roda Viva", no Teatro Oficina, em São Paulo. • GABRIELA BILÓ/ESTADÃO CONTEÚDO
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Foto de arquivo, de março de 2017, do dramaturgo José Celso Martinez Corrêa, o Zé Celso, no Teatro Oficina, em São Paulo. • DANIEL TEIXEIRA/ESTADÃO CONTEÚDO
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Foto de arquivo do dramaturgo José Celso Martinez Corrêa, o Zé Celso, morto nesta quinta-feira (6). • Estadão Conteúdo
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O diretor de Cinema Marcelo Drummond declarou, nesta quinta-feira (6), que a última vez que viu o marido, o dramaturgo Zé Celso, foi no momento em que ele estava sendo socorrido pelo Corpo de Bombeiros após o incêndio que aconteceu no apartamento em que moravam, no bairro do Paraíso, em São Paulo, na última terça-feira (4).
Conforme o diretor, ele acordou com um estrondo, chegou a desmaiar por causa da fumaça e precisou ser acordado.
“Depois fui para o corredor, para o hall de entrada do apartamento, um vizinho apareceu e trouxe o Zé junto com o Vitor e o Zé falava: abre a janela, abre a janela. E eu falei: já está aberta. Eu segurei as duas mãos dele e ele botou a perna em cima de mim”, contou o viúvo à CNN.
Drummond também explicou que, por ter problemas de mobilidade, Zé Celso precisou ser carregado para fora do apartamento e, no corredor dos apartamentos, ele recebeu os primeiros atendimentos. “Depois de saírem do apartamento, Zé recebeu os primeiros socorros. Aí chegaram os Bombeiros e foi o último momento que eu vi o Zé”, disse.
O diretor teve alta no início da tarde de hoje após ficar internado por inalar fumaça e foi direto ao Teatro Oficina, que fica na região da Bela Vista, no centro de São Paulo, onde vai acontecer o velório, que é aberto ao público.
Zé Celso foi internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital das Clínicas de São Paulo. Ele teve 53% do corpo atingido por queimaduras, ficou sedado, entubado e com ventilação mecânica. Ele não resistiu e morreu na manhã desta quinta.
“O Zé é vida, ele ensinou isso pra gente. Que é preciso ter força pra segurar a vida, então não é pra cair no drama, vamos viver a tragédia e seguir em frente”, conta Drummond.
Na noite desta quinta-feira, vários artistas, amigos e familiares participavam de um ritual com dança e música em homenagem ao dramaturgo no Teatro Oficina, criado por ele em 1958.
O Instituto de Criminalística apontou que o incêndio pode ter iniciado em virtude do contato entre um aquecedor e materiais de fácil combustão, presentes no cômodo.