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    Despachante que ajuda brasileiros saírem do Líbano descreve rotina em meio ao conflito

    Mohamed Kadri, que auxilia brasileiros a deixarem o país, descreve situação tensa com bombardeios constantes e movimentação de refugiados

    Da CNN

    O despachante Mohamed Kadri, que auxilia brasileiros a deixarem o Líbano, compartilhou com a CNN nesta sexta-feira (4) um relato sobre a tensa rotina da população em meio ao conflito com Israel.

    Segundo Kadri, a região onde ele se encontra ainda está relativamente segura, mas a presença constante de aviões e bombardeios noturnos mantém a população em estado de alerta. “A rotina onde nós estamos localizados é normal, tá tranquilo ainda, mas trabalho parou totalmente de todo mundo”, explicou.

    Restrição de movimentação e afluxo de refugiados

    O despachante destacou que a movimentação entre cidades e vilarejos está severamente restrita devido ao risco de ataques. “Não pode sair assim da cidade, de uma outra cidade, um vilarejo aqui perto, não dá pra sair por causa de um bombardeio que pode vir, algum ataque”, relatou.

    Kadri também mencionou o afluxo significativo de refugiados provenientes do sul, norte e da capital Beirute para a região onde ele está. “A cidade nossa, Gaza e as cidades vizinhas todas, as escolas estão cheias de refugiados e a gente tenta apoiar o máximo”, afirmou.

    Esforços humanitários e apoio aos brasileiros

    Diante da situação crítica, Kadri ressaltou os esforços para prestar assistência humanitária, com foco especial no apoio aos cidadãos brasileiros presentes no país. “A gente está tentando apoiar mais ainda os brasileiros num apoio humanitário, então a gente tenta fazer o máximo que podemos ajudar eles”, concluiu o despachante.

    A situação no Líbano permanece volátil, com a população local e estrangeiros enfrentando desafios diários em meio à escalada do conflito na região.

    Confira a entrevista na íntegra

    Entenda a escalada nos conflitos do Oriente Médio

    ataque com mísseis do Irã a Israel no dia 1º marcou uma nova etapa do conflito regional no Oriente Médio. De um lado da guerra está Israel, com apoio dos Estados Unidos. Do outro, o Eixo da Resistência, que recebe apoio financeiro e militar do Irã e que conta com uma série de grupos paramilitares.

    São sete frentes de conflito abertas atualmente: a República Islâmica do Irã; o Hamas, na Faixa de Gaza; o Hezbollah, no Líbano; o governo Sírio e as milícias que atuam no país; os Houthis, no Iêmen; grupos xiitas no Iraque; e diferentes organizações militantes na Cisjordânia.

    Israel tem soldados em três dessas frentes: Líbano, Cisjordânia e Faixa de Gaza. Nas outras quatro, realiza bombardeios aéreos.

    O Exército israelense iniciou uma “operação terrestre limitada” no Líbano no dia 30 de setembro, dias depois de Israel matar o líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, em um bombardeio ao quartel-general do grupo, no subúrbio de Beirute.

    As Forças de Defesa de Israel afirmam que mataram praticamente toda a cadeia de comando do Hezbollah em bombardeios semelhantes realizados nas últimas semanas.

    No dia 23 de setembro, o Líbano teve o dia mais mortal desde a guerra de 2006, com mais de 500 vítimas fatais.

    Ao menos dois adolescentes brasileiros morreram nos ataques. O Itamaraty condenou a situação e pediu o fim das hostilidades.

    Com o aumento das hostilidades, o governo brasileiro anunciou uma operação para repatriar brasileiros no Líbano.

    Na Cisjordânia, os militares israelenses tentam desarticular grupos contrários à ocupação de Israel ao território palestino.

    Já na Faixa de Gaza, Israel busca erradicar o Hamas, responsável pelo ataque de 7 de outubro que deixou mais de 1.200 mortos, segundo informações do governo israelense. A operação israelense matou mais de 40 mil palestinos, segundo o Ministério da Saúde do enclave, controlado pelo Hamas.

    O líder do Hamas, Yahya Sinwar, segue escondido em túneis na Faixa de Gaza, onde também estariam em cativeiro dezenas de israelenses sequestrados pelo Hamas.

    Os textos gerados por inteligência artificial na CNN Brasil são feitos com base nos cortes de vídeos dos jornais de sua programação. Todas as informações são apuradas e checadas por jornalistas. O texto final também passa pela revisão da equipe de jornalismo da CNNClique aqui para saber mais.

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