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    Presidente da Ucrânia publica novo vídeo: “Não vamos baixar as armas”

    Volodymyr Zelensky afirmou que continuará defendendo o país e pediu para que "não acreditem em falsificações"

    Pavel Polityukda Reuters

    Em um novo vídeo postado no Twitter na manhã deste sábado (26), o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, negou quaisquer relatos de que a Ucrânia vai depor suas armas. A publicação trazia a legenda “não acredite nas falsificações”.

    “Estou aqui. Não vamos baixar as armas. Estaremos defendendo nosso país, porque nossa arma é a verdade, e nossa verdade é que esta é nossa terra, nosso país, nossos filhos, e vamos defender tudo isso”, disse.

    “É isso. Isso é tudo que eu queria te dizer. Glória à Ucrânia.”

    Em um tweet separado nesta manhã, ele acrescentou que havia acabado de falar com o presidente francês Emmanuel Macron. “Armas e equipamentos de nossos parceiros estão a caminho da Ucrânia”, escreveu ele. “A coalizão anti-guerra está funcionando!”

    Em outra publicação, minutos mais tarde, Zelensky disse que era um “momento crucial para decidir a entrada da Ucrânia na União Europeia”.

    Prédio é atingido em Kiev

    Após os ataques da madrugada de sábado (26), o prefeito da capital ucraniana, Kiev, afirmou que um prédio residencial foi atingido por um míssil.

    De acordo com Vitaliy Klitschko, as equipes de emergência se dirigiram ao local. Não há informações de vítimas ou as circustâncias do possível ataque.

    Prédio em Kiev teria sido atingido por um míssil no sábado (26), de acordo com prefeito da cidade / Divulgação/Facebook prefeito de Kiev

    Em pronunciamento nas redes sociais, ele afirmou que “vai ser difícil”, mas que “temos que perseverar”.

    Entenda o conflito

    Após meses de escalada militar e intemperança na fronteira com a Ucrânia, a Rússia atacou o país do Leste Europeu. No amanhecer de quinta-feira (24), as forças russas começaram a bombardear diversas regiões do país – acompanhe a repercussão ao vivo na CNN.

    Horas antes, o presidente russo, Vladimir Putin, autorizou uma “operação militar especial” na região de Donbas (ao Leste da Ucrânia, onde estão as regiões separatistas de Luhansk e Donetsk, as quais ele reconheceu independência).

    O que se viu nas horas a seguir, porém, foi um ataque a quase todo o território ucraniano, com explosões em várias cidades, incluindo a capital Kiev.

    De acordo com autoridades ucranianas, dezenas de mortes foram confirmadas nos exércitos dos dois países.

    Em seu pronunciamento antes do ataque, Putin justificou a ação ao afirmar que a Rússia não poderia “tolerar ameaças da Ucrânia”. Putin recomendou aos soldados ucranianos que “larguem suas armas e voltem para casa”.

    O líder russo afirmou ainda que não aceitará nenhum tipo de interferência estrangeira. Esse ataque ao ex-vizinho soviético ameaça desestabilizar a Europa e envolver os Estados Unidos.

    / CNN Brasil

    A Rússia vem reforçando seu controle militar em torno da Ucrânia desde o ano passado, acumulando dezenas de milhares de tropas, equipamentos e artilharia nas portas do país. Nas últimas semanas, os esforços diplomáticos para acalmar as tensões não tiveram êxito.

    A escalada no conflito de anos entre a Rússia e a Ucrânia desencadeou a maior crise de segurança no continente desde a Guerra Fria, levantando o espectro de um confronto perigoso entre as potências ocidentais e Moscou.

    (Com informações de Sarah Marsh e Madeline Chambers, da Reuters, e de Eliza Mackintosh, da CNN) 

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