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    Vídeo: Dezenas de refugiados da Síria começam a voltar para casa

    Rebeldes sírios tomaram a capital Damasco; Bashar al-Assad está asilado na Rússia

    Vitalii Yalahuzianda Reuters

    Refugiados sírios fizeram fila na cidade de Cilvegozu, na fronteira da Síria com a Turquia, nesta segunda-feira (9), para voltar para casa.

    “Este era o nosso sonho”, declarou Mohammed Al-Hameed, entre dezenas de outras pessoas em Cilvegozu. Mohammed viveu na Turquia por 10 anos e agora voltará para Idlib.

    Veja:

    A Turquia, integrante da Otan, a aliança militar ocidental, abriga aproximadamente 3 milhões de imigrantes sírios, sendo o maior país de refúgio para aqueles que fugiram da guerra civil que teve início em 2011.

    A Turquia também controla partes do norte da Síria, após várias incursões contra a milícia curda síria YPG, que o país vê como uma extensão do PKK (Partido dos Trabalhadores do Curdistão), contra o qual está lutando.

    Além disso, ações de empresas turcas subiram hoje. O setor de construção civil foi impulsionado pela expectativa em torno do cenário de reconstrução na Síria.

    Rebeldes sírios tomaram a capital Damasco no último final de semana e o presidente que foi deposto, Bashar al-Assad, fugiu para a Rússia, após 13 anos de guerra civil e mais de 50 anos de governo da família Assad.

    Entenda o conflito na Síria

    O regime da família Assad foi derrubado na Síria no dia 8 de dezembro, após 50 anos no poder, quando grupos rebeldes tomaram a capital Damasco.

    O presidente Bashar al-Assad fugiu do país e está em Moscou após ter conseguido asilo, segundo uma fonte na Rússia.

    A guerra civil da Síria começou durante a Primavera Árabe, em 2011, quando o regime de Bashar al-Assad reprimiu uma revolta pró-democracia.

    O país mergulhou em um conflito em grande escala quando uma força rebelde foi formada, conhecida como Exército Sírio Livre, para combater as tropas do governo.

    Além disso, o Estado Islâmico, um grupo terrorista, também conseguiu se firmar no país e chegou a controlar 70% do território sírio.

    Os combates aumentaram à medida que outros atores regionais e potências mundiais — da Arábia Saudita, Irã, Estados Unidos à Rússia — se juntaram, intensificando a guerra no país para o que alguns observadores descreveram como uma “guerra por procuração”.

    A Rússia se aliou ao governo de Bashar al-Assad para combater o Estado Islâmico e os rebeldes, enquanto os Estados Unidos lideraram uma coalizão internacional para repelir o grupo terrorista.

    Após um acordo de cessar-fogo em 2020, o conflito permaneceu em grande parte “adormecido”, com confrontos pequenos entre os rebeldes e o regime de Assad.

    Mais de 300 mil civis foram mortos em mais de uma década de guerra, de acordo com a ONU, e milhões de pessoas foram deslocadas pela região.

    *Com informações da CNN

    Saiba quem é o líder rebelde sírio e o grupo que derrubou Bashar al-Assad

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