O que se sabe sobre o rompimento da mina 18 em Maceió
Por volta das 13h do domingo (10), foi possível ver o rompimento em um trecho da Lagoa Mundaú, bairro do Mutange, na capital alagoana; não há registro de feridos
Uma mina da Braskem se rompeu no início da tarde do domingo (10) em Maceió (AL). Segundo a Defesa Civil da cidade, foi possível notar o rompimento em um trecho da Lagoa Mundaú, bairro do Mutange, na capital alagoana.
“Às 13h15 deste domingo a mina 18 sofreu um rompimento, que pôde ser percebido num trecho da Lagoa Mundaú, bairro do Mutange”, informou a Defesa Civil.
A autoridade afirmou também que a mina e todo o seu entorno estão desocupados e não há qualquer risco para as pessoas. Não houve registro de feridos.
Após o incidente, o prefeito de Maceió, João Henrique Caldas (PL), solicitou uma reunião urgente com o governador de Alagoas, Paulo Dantas, marcada ainda no domingo (10) para tratar dos desdobramentos do episódio e em busca de soluções que contem com a participação do governo estadual.
https://twitter.com/jhcdopovo/status/1733949275954987091
Mais cedo, o prefeito da cidade, fez o anúncio do rompimento em sua página do X (antigo Twitter).
“Às 13h15 de hoje, a mina 18 sofreu um rompimento, no trecho da lagoa próximo ao Mutange. Estarei em instantes sobrevoando a área com os nossos técnicos. A Defesa Civil de Maceió ressalta que a mina e todo o seu entorno estão desocupados e não há qualquer risco para as pessoas. Novas informações sobre o assunto estão sendo obtidas e serão compartilhadas assim que possível”, escreveu.
https://twitter.com/jhcdopovo/status/1733902276224303177
Na manhã do domingo, a Defesa Civil soltou um comunicado alertando que o afundamento da mina n° 18 havia acelerado, indo a 12,5 cm nas últimas 24 horas.
Risco de colapso
No dia 29 de novembro, a prefeitura de Maceió decretou situação de emergência por risco iminente de colapso de uma mina da petroquímica Braskem na Lagoa Mundaú, no bairro do Mutange.
Houve cinco abalos sísmicos na área no mês passado, segundo o governo alagoano. O possível desabamento poderia formar grandes crateras no local.
*Publicado por Dimalice Nunes, colaborações para a CNN