Ex-governador de São Paulo perdeu a eleição presidencial de 2006 para o próprio petista • Valter Campanato/Agência Brasil
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O ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin entra oficialmente no PSB nesta quarta-feira (23), em mais um passo para se tornar candidato a vice-presidente na provável chapa com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições deste ano.
O ato de filiação está marcado para as 10h30 na sede da Fundação João Mangabeira, vinculada ao PSB, em Brasília.
“O tempo da mudança chegou! Depois de conversar muito e ouvir muito eu decidi caminhar com o Partido Socialista Brasileiro – PSB. O momento exige grandeza política, espírito público e união”, afirmou o ex-governador paulista.
“A política precisa enxergar as pessoas. Não vamos deixar ninguém para trás. Nosso trabalho para ajudar a construir um país mais justo e pronto para o enfrentamento dos desafios que estão postos está só começando”, acrescentou.
Na ocasião, ele ainda citou uma frase de Eduardo Campos, ex-governador de Pernambuco, na eleição presidencial de 2014: “Não vamos desistir do Brasil”. Campos era candidato pelo PSB e morreu na queda de um avião em Santos, no litoral paulista.
Entre os tucanos, Alckmin foi vice-governador e governador de São Paulo e duas vezes candidato a presidente.
Nas eleições de 2006, foi ao segundo turno da disputa presidencial e perdeu justamente para Lula. Em 2018, ficou em quarto lugar e não passou do primeiro turno, com 4,76%.
Veja os prováveis candidatos à Presidência da República em 2022
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O presidente Jair Bolsonaro (PL) participa de solenidade no Palácio do Planalto, em Brasília - 20/06/2022
• CLÁUDIO REIS/PHOTOPRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
Luiz Inácio Lula da Silva, ex-presidente, governou o país entre 2003 e 2010 e é o candidato do PT
• Foto: Ricardo Stuckert
O candidato à Presidência Ciro Gomes (PDT) tenta chegar ao Palácio do Planalto pela quarta vez
• FÁTIMA MEIRA/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
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Simone Tebet cumpre o primeiro mandato como senadora por Mato Grosso do Sul e é a candidata do MDB à Presidência
• Divulgação/Flickr Simone Tebet
Felipe d'Avila, candidato do partido Novo, entra pela primeira vez na corrida pela Presidência
• ROBERTO CASIMIRO/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO
José Maria Eymael (DC) já concorreu nas eleições presidenciais em 1998, 2006, 2010, 2014 e 2018, sempre pelo mesmo partido
• Marcello Casal Jr/Agência Bras
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Vera Lúcia volta a ser candidata à Presidência da República pelo PSTU. Ela já concorreu em 2018
• Romerito Pontes/Divulgação
Leonardo Péricles, do Unidade Popular (UP), se candidata pela primeira vez a presidente
• Manuelle Coelho/Divulgação/14.nov.2021
Sofia Manzano (PCB) é candidata à Presidência da República nas eleições de 2022
• Pedro Afonso de Paula/Divulgação
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Senadora Soraya Thronicke (União Brasil-MS), candidata à Presidência da República - 02/08/2022
• ALOISIO MAURICIO/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO
Padre Kelmon (PTB) assumiu a candidatura à Presidência após o TSE indeferir o registro de Roberto Jefferson (PTB)
• Reprodução Facebook
Filiações de senador e vice-governador
No ato desta quarta-feira, o PSB também vai filiar o senador Dário Berger (SC), que deixa o MDB, e o vice-governador do Maranhão, Carlos Brandão, que saiu do PSDB.
Berger tenta articular a pré-candidatura ao governo de Santa Catarina. Caso não consiga, pode tentar a reeleição para o Senado – seu mandato termina no começo de 2023.
Brandão deve ser pré-candidato ao governo do Maranhão, com o apoio do atual governador, Flávio Dino, que também ingressou no PSB. Dino foi eleito pelo PCdoB e está no último ano do segundo mandato – não tem direito à reeleição, portanto – e deve tentar uma vaga no Senado.
Siqueira, Dino e os governadores Paulo Câmara (Pernambuco), Renato Casagrande (Espírito Santo) e João Azevedo (Paraíba) devem participar do ato de filiação de Alckmin, Berger e Brandão.
Veja os senadores cujos mandatos terminam em 2023; as vagas deles estarão em jogo nas eleições deste ano
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Acre
Mailza Gomes (PP)
Mandato: 2019 - 2023
Suplente de Gladson Cameli, eleito em 2018 governador do Acre
• Divulgação/Senado
Alagoas
Fernando Collor (PTB)
Mandato: 2015 - 2023
• Divulgação/Senado
Amapá
Davi Alcolumbre (União*)
Mandato: 2015 - 2023
Foi presidente do Senado entre os anos de 2019 e 2021
*Eleito pelo DEM
• Divulgação/Senado
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Amazonas
Omar Aziz (PSD)
Mandato: 2015 - 2023
• Divulgação/Senado
Bahia
Otto Alencar (PSD)
Mandato: 2015 - 2023
• Divulgação/Senado
Mato Grosso do Sul
Simone Tebet (MDB)
Mandato: 2015 - 2023
• Divulgação/Senado
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Minas Gerais
Alexandre Silveira (PSD)
Mandato: 2022 - 2023
Suplente de Antônio Anastasia, eleito ministro do Tribunal de Contas da União (TCU)
• Divulgação/Senado
Pará
Paulo Rocha (PT)
Mandato: 2015 - 2023
• Divulgação/Senado
Paraíba
Nilda Gondim (MDB)
Mandato: 2021 - 2023
Suplente de José Maranhão, que morreu em 2021
• Divulgação/Senado
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Paraná
Álvaro Dias (Podemos*)
Mandato: 2015 - 2023
*Eleito pelo PSDB
• Divulgação/Senado
Pernambuco
Fernando Bezerra Coelho (MDB*)
Mandato: 2015 - 2023
*Eleito pelo PSB
• Divulgação/Senado
Rio de Janeiro
Romário (PL*)
Mandato: 2015 - 2023
*Eleito pelo PSB
• Divulgação/Senado
Rio Grande do Norte
Jean Paul Prates (PT)
Mandato: 2019 - 2023
Suplente Suplente de Fátima Bezerra, eleita em 2018 governadora do Rio Grande do Norte
• Divulgação/Senado
Rio Grande do Sul
Lasier Martins (Podemos*)
Mandato: 2015 - 2023
*Eleito pelo PDT
• Divulgação/Senado