Supremo pede para STM analisar perda de patente de Bolsonaro e generais

Constituição define parâmetros para desligamento das Forças Armadas

João Nakamura, da CNN Brasil, em São Paulo
Plenário do Superior Tribunal Militar (STM)
Plenário do Superior Tribunal Militar (STM)  • Superior Tribunal Militar/Divulgação
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Na decisão em que determina o trânsito em julgado da condenação do núcleo 1 da trama golpista, o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes pediu ao STM (Superior Tribunal Militar) que analise a perda de patente dos militares envolvidos no caso.

A Suprema Corte pediu que sejam avaliadas as situações do:

A Constituição Federal de 1988 define que "o oficial condenado na justiça comum ou militar a pena privativa de liberdade superior a dois anos, por sentença transitada em julgado" tem seu processo submetido ao STM para ser julgado se é "indigno do oficialato".

Se forem julgados "indignos do oficialato", o vínculo dos militares com a corporação é desligado e a patente é perdida.

O ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, tenente-coronel Mauro Cid, foi condenado a dois anos de prisão em regime aberto após acordo de delação premiada, assim não excedendo o prazo indicado na Carta Magna.