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    Ainda não se sabe se avanço da Ômicron vai aumentar internações, diz médico

    À CNN, Max Igor avaliou que preocupação com a transmissão ainda precisa existir, mas que talvez estejamos próximos de evolução menos grave da Covid-19

    Amanda GarciaBruna Salesda CNN , em São Paulo

    Em entrevista à CNN, o coordenador do Ambulatório de Doenças Infecciosas do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), Max Igor, avaliou que ainda “não se sabe se o avanço da Ômicron vai aumentar o número de internações”.

    Ele destaca que na Europa se nota aumento das hospitalizações: “E ela [a Europa] anda algumas semanas a frente do Brasil da pandemia, está aumentando internações, tem características diferentes em cada país e isso dificulta”.

    Segundo o infectologista, o Brasil conta com fatores que favorecem o contexto epidemiológico diante da variante Ômicron, como o avanço da vacinação no segundo semestre de 2021 e já ter passado por uma alta de casos anteriormente.

    Max Igor avalia ainda que é necessário reforçar medidas de prevenção à transmissão da Covid-19. “Talvez esteja chegando cada vez mais uma fase em que a doença evolua de forma mais tranquila, menos grave, e isso nos deixe mais perto da normalidade”, disse.

    Sobre a decisão do Ministério da Saúde de reduzir o período de quarentena de 10 para 7 dias, o infectologista diz que é uma “discussão complexa”.

    “A doença vem mudando a caraterística, vem sendo mais leve, as pessoas estão vacinadas, vai existir o momento em que a preocupação com Covid será menor. Entendo isso, mas existem desafios, ainda não se sabe exatamente se estamos nessa fase de tudo tão tranquilo, porque o número de casos continua alto”, ponderou.

    O especialista recomenda que, após o sétimo dia de quarentena, pessoas sem sintomas mantenham a utilização de máscaras por mais três dias. “De preferência, N95 e evitar contato sem máscara com outras pessoas, precisa deste cuidado”, orientou.

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