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    Autotestes deverão ter fácil execução, diz representante da CBDL

    Fábio Arcuri defendeu que aprovação da Anvisa garante mais uma ferramenta no combate à pandemia

    Ludmila CandalRenata Souzada CNN , em São Paulo

    A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou na última sexta-feira (28) o uso e a comercialização dos autotestes para a Covid-19 no Brasil.

    Em entrevista à CNN, o presidente do Conselho de Administração da Câmara Brasileira de Diagnóstico Laboratorial, Fábio Arcuri, afirmou que os testes deverão ser simples de utilizar.

    “Os detentores do produto que vão registrá-lo devem fazer esse teste de usabilidade. Esse teste comprova que o teste é de fácil execução. E, além de fácil execução, de fácil interpretação”, disse.

    Na decisão, a Anvisa definiu que os testes não servirão como diagnóstico definitivo. Inclusive, o autoteste não será aceito como comprovante para viagens, por exemplo.

    Apesar disso, Fábio defende que a nova ferramenta agregará no combate à pandemia. “Autoteste ajuda o indivíduo a se preservar e preservar as pessoas que, eventualmente, ele entraria em contato”, explicou.

    Autoteste é uma triagem. É mais ou menos o mesmo conceito de quando uma mulher está com suspeita de gravidez, faz o teste de farmácia e dá positivo, então ela vai ao laboratório para fazer de fato o teste.

    A estimativa da CBDL é de que os fabricantes nacionais e estrangeiros consigam, juntos, disponibilizar cerca de cinco a dez milhões de autotestes por mês para o mercado brasileiro.

    “Dentro da CBDL, temos entre seis e oito empresas que começarão o processo de registro. Não creio que teremos problema de abastecimento e acho que o preço será adequado à realidade nacional”, concluiu o presidente do Conselho de Administração.

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