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    CEO da Pfizer diz que pílulas contra a Covid-19 não substituem as vacinas

    Em entrevista à CNN, Albert Bourla destaca que vacina é a principal fronteira que você deve usar para deter a doença

    Aditi Sangalda CNN*

    Os resultados atualizados da Pfizer para o tratamento experimental da Covid-19 mostraram que a pílula reduz o risco de hospitalização ou morte em 89%, se utilizada por adultos de alto risco dias após os primeiros sintomas, de acordo com um comunicado da empresa, anunciado à imprensa na terça-feira (14).

    Embora o CEO Albert Bourla o tenha chamado de “divisor de águas”, ele alertou que as pessoas não devem ver o tratamento como um substituto ou alternativa para não tomarem a vacina.

    “Temo que algumas pessoas pensem assim. É um grande erro. As vacinas são necessárias. A vacina é a principal fronteira que você deve usar para deter a doença”, disse ele à CNN.

    O objetivo é a prevenção da doença, que se concretiza com a vacina, alertou.

    “O foco não é adoecer. E para prevenir os seus filhos de ficarem doentes, evitar que você adoeça e aí você passe para suas mães, para seus pais, é muito importante que as pessoas tomem suas doses”, disse.

    “Para os desafortunados que estão doentes, é claro agora, temos algo que vai salvar muitas vidas.”

    A Pfizer espera poder eventualmente oferecer os comprimidos, sob o nome de Paxlovid, para as pessoas tomarem em casa antes de ficarem com sintomas suficientes para irem ao hospital.

    A empresa anunciou que compartilhou os dados mais recentes com a agência reguladora Food and Drug Administration (FDA) dos EUA como parte do pedido contínuo de autorização para uso de emergência.

    Nenhuma data foi definida pelo comitê consultivo do FDA e espera-se que avalie o tratamento em breve.

    Assim que a Pfizer receber a aprovação, Bourla afirma que “dezenas de milhares” de pílulas do medicamento poderão ser disponibilizadas imediatamente.

    “Em janeiro, vai para centenas de milhares. E então fevereiro, março, vamos para milhões”, disse ele à CNN.

     

    (Texto traduzido. Leia o original aqui)

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