Onde comer nas praias de Los Roques
Pronto, a partir do momento que está no paraíso, agora só resta curtir. Afinal, está em um dos lugares mais lindos do Caribe, Arquipélago de Los Roques, na Venezuela...
Pronto, a partir do momento que está no paraíso, agora só resta curtir. Afinal, está em um dos lugares mais lindos do Caribe, o Arquipélago de Los Roques, na Venezuela. Não espere restaurantes e bares em todas as praias, apenas algumas possuem. Listamos aqui quais.
Francisqui, Madrisqui e Crasqui são as únicas ilhas com infraestrutura. Falando em infraestrutura leia-se restaurantes simples e algumas cadeiras de praia. Francisqui tem um restaurante mais bacana, todo de madeira, mas que funciona em um horário reduzido (11h às 15h), sendo que às vezes o dono resolve nem abrir. Como é uma praia próxima e muito bonita, com um grande banco de areia, vale ir e curtir a estrutura, com bar e cerveja gelada.
Lá é possível você escolher sua lagosta viva, em um viveiro no mar. Depois, ela fica andando com seu pedido espetado na antena até esperar a sua vez de ir para a chapa. Em seguida, só resta degustá-la com uma saladinha e legumes. Tem até um vinho branco gelado gostoso para acompanhar. Uma iguaria. A temporada de lagosta é de novembro a abril. Também possui um menu com mais opções, como peixe ou camarão grelhados, ceviche e arroz de lulas.
Já Crasqui possui quatro restaurantes, todos bem simples. Já estive em dois (um no meio da praia e um do outro lado da ilha). É sem nome assim mesmo… O mais recomendado é quase do outro lado da ilha, mas vale a caminhada (desculpa a falta de referência, mas não tem como errar). Tem um bom peixe grelhado, acompanhado de arepa, salada cole slaw (repolho, maionese, cebola) e arroz. O menu dos restaurantes de lá são simples (e saborosos) assim: “PF” de peixe, salada e acompanhamento.
Tem um local que indico como imperdível para almoçar: é o Rancho da Langosta, que fica em Madrisqui, na verdade em Cayo Pirata, uma pequena ilha de pescadores, colada em uma ilha maior. Comandado pelo Zé Mané (se pronuncia Ché Mane), um simpático pescador que de tanto as pessoas pedirem para ele cozinhar o pescado do dia, resolveu abrir um restaurante. A iniciativa deu tão certo que cresceu e se profissionalizou – e teve sucesso.
Um pouco por ser o único restaurante de Madriskí, mas muito graças ao seu saboroso tempero “secreto”, grande diferencial dos demais peixes sempre simplesmente grelhados nos demais restaurantes de praia. A apresentação do prato, cuidado pouco adorado em Los Roques, é de encher os olhos.
A cerveja é bem gelada, coisa rara por lá. O menu começa com um ‘picadito’, um aperitivo que é nada menos que um ceviche de Boluto e outro caracole. É isso mesmo: caracol. Trata-se de um “bichinho” daquela linda concha na qual se pode ouvir o barulho do mar, onipresente em Los Roques, e de outro menor, como um espiral chapado, que tem uma consistência parecida com um polvo. Só digo uma coisa: não tenha preconceito da comida e experimente, é uma delícia.
O prato principal é o tradicional peixe grelhado, que acompanha tostados = platano (banana) achatada e frita, uma saladinha cole slaw, e arroz com açafrão. O sabor era incrível, melhor comida daqui, fora da Posada Caracol, que conto depois em outro post. De sobremesa, um pêssego em calda, mas, sinceramente, nem precisava. Só o bom papo e a cerveja gelada já estavam acima das expectativas. Não dá para deixar de ir. Dizem que a sua lagosta é a melhor (desta vez, era fora de época). Deve ser, já que o lugar se chama Rancho da Langosta… Bom, fica para uma próxima (em breve, espero).
*visita em 2011